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“O ponto mais positivo foi a nossa capacidade de manter a operacionalidade”, Rui Costa, após-venda Nissan

25 Fevereiro, 2021

O Director de Após-Venda da Nissan em Portugal, Rui Costa, faz para a PÓS-VENDA o balanço da atividade em 2020 e as perspetivas para 2021.

Quais os efeitos que a pandemia causou (positiva e negativamente) no negócio após-venda em 2020?
Dado que o setor da assistência oficinal foi considerado um setor essencial, nunca as nossas concessões estiveram de portas fechadas. Foram sim ajustados procedimentos e em algumas situações os horários, mas a rede Nissan manteve a sua operacionalidade.
É óbvio que a atividade baixou bastante desde meados de Março até ao final de Maio, mas depois verificou-se uma trajetória de recuperação e maior atividade nas nossas oficinas.
Em síntese creio que o ponto mais positivo foi a nossa capacidade de manter a operacionalidade e consequentemente a mobilidade dos nossos clientes e o ponto mais negativo foi a redução da atividade.

Quantas viaturas foram assistidas na rede oficial da vossa marca (Qual foi a evolução deste indicador (em %) face a 2019)?
Em relação a este tema e dado a atipicidade de 2020 se compararmos este ano com 2019 temos alguns sinais contraditórios, pois o início de 2020 e até à situação de confinamento geral, a atividade estava claramente a crescer face a 2019, a que se seguiu uma queda acentuada fruto do confinamento geral. No segundo semestre de  2020 temos uma clara recuperação, sendo que em alguns meses se atingiram mesmo resultados melhores que os registados em 2019.

Qual foi a percentagem (e a variação) do valor médio por folha de obra aberta em 2020 face a 2019?
O valor médio por obra aberta é sensivelmente o mesmo, sendo que o que ocorreu foi uma diminuição do tráfego oficinal, devido a diversos fatores, nomeadamente ao confinamento e o consequente aumento do número de pessoas em teletrabalho, que levaram a uma redução da circulação, quer em número de viaturas, quer em quilometragem efetuada.

Como evolui o rácio de consumo de peças dentro da oficial face à venda de peças ao “exterior”?
No final de 2019 lançámos um Programa de Venda ao Exterior. Contudo, 2020 foi um ano claramente atípico devido à pandemia Covid-19  e esse fato faz com que ainda não consigamos ter  uma total visibilidade da potencialidade do programa. Esperamos ter uma visibilidade mais real e uma análise mais objetiva aos resultados durante o segundo semestre do ano de 2021, após passar este momento crítico para o sector automóvel.

Quais foram as principais novidades introduzidas na rede pós venda oficial da marca em 2020 (novas concessões, novos reparadores autorizados, novas oficinas oficiais, etc)?
Face à atipicidade do ano não foram lançamos novos programas e a nossa rede de assistência não sofreu qualquer alteração numérica, mantivemos o mesmo número de oficinas.

Quais são os principais investimentos ou apostas para 2021, ao nível do pós-venda e peças da vossa marca?
Não temos previsto para o 1º semestre o lançamento de novos programas, pois neste momento estamos ainda expectantes para ver qual será o desenvolvimento da pandemia.

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