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Pedro Diaz: “A substituição dos amortecedores é frequentemente prorrogada”

27 Maio, 2016

A TRW é uma das empresas com mais forte presença no negócio dos amortecedores auto em Portugal. Pedro Diaz, Diretor Comercial da TRW Automotive Portugal, fala do negócio dos amortecedores em Portugal e do seu desenvolvimento.

Breve análise ao mercado de amortecedores em Portugal?
É um mercado muito competitivo dominado por poucas marcas históricas, que apresentam forte know-how e tradição.

Porque razão se vendem cada vez menos amortecedores?
Vendem-se menos amortecedores devido a vários fatores: a quilometragem média percorrida por automóvel tem vindo a diminuir, a qualidade dos produtos tem vindo a aumentar, e a qualidade das estradas também tem melhorado muito no decorrer da última década. Devido aos últimos anos de crises vividos em Portugal, os amortecedores são um produto cuja substituição é frequentemente prorrogado devido ao elevado preço do produto e da sua substituição. Por outro lado é um componente que muitas vezes o condutor não tem noção da necessidade da sua substituição pois acaba por se “habituar” à condução com amortecedores em mau estado.

Que oportunidades existem para a comercialização de amortecedores nas oficinas no futuro?
A necessidade de amortecimento estará presente nos automóveis do futuro próximo, e não temos assistido a nenhum desenvolvimento tecnológico que preveja a sua eliminação. Como tal continuará a ser um componente com desgaste e que necessita substituição numa oficina especializada e com equipamento atualizado para o fazer.

Em que sentido têm ido os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos ao nível dos amortecedores?
Não tem existido grande desenvolvimento tecnológico no produto Amortecedor nos últimos anos. Vamos sim continuar a assistir ao desenvolvimento do amortecimento pneumático e das suspensões adaptativas, e provavelmente à sua maior interação eletrónica com outros componentes do automóvel.

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