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Policalço: Direto ao cliente

23 Setembro, 2019

Focado sobretudo nas necessidades a quem vende peças para pesados, o que interessa aos responsáveis da Policalço é satisfazer sempre o pedido dos seus clientes.

TEXTO PAULO HOMEM

A Policalço aparece em 2001, desde logo dedicada ao negócio das peças multimarca para veículos pesados (camiões e semirreboques). Na génese da história da Policalço aparece o seu sócio gerente António Lima, profissional do setor há muitos anos que, como vendedor, percorreu o caminho dos transportadores onde comercializava as peças das empresas para as quais trabalhou.

“A carteira de clientes que fui angariando e o facto de uma das empresas para a qual trabalhei estar a passar um mau momento levou-me a investir por conta própria neste negócio das peças, que começou até antes de 2001, embora formalmente a Policalço tenha sido constituída nesse ano”, refere António Lima, explicando que nessa altura ainda nem tinha porta aberta.

A verdade é que as vendas começaram a aumentar e a única forma de poder satisfazer todos os clientes passava pela abertura de umas instalações, onde ainda hoje se encontra. “Nessa época nem sempre estava de porta aberta, pois muitas vezes estava nos clientes, mas o negócio foi-se desenvolvendo de forma gradual e hoje, para além da loja, temos ainda um armazém com 600 m2, onde temos as peças de menor rotação”, afirma o sócio-gerente da Policalço.

Atualmente, António Lima tem parte da sua família a trabalhar consigo, mas também tem dois comerciais no terreno, um deles presença nos clientes a norte do Rio Douro, enquanto o outro visita os clientes até Leiria. “Cerca de 98% dos nossos clientes são os transportes que têm a sua própria oficina. Também trabalhamos para oficinas independentes, mas esse é um segmento de mercado muito reduzido e com pouca expressão nas nossas vendas”, assegura este responsável, que afirma que parte do negócio da Policalço está centrado nas peças para semirreboques.

PRODUTO
Como qualquer casa de peças para pesados, a Policalço também não foge à regra, apostando sobretudo na comercialização de peças de maior rotação (pastilhas, discos, calços, filtros, entre outras). Mas António Lima diz que “é nossa responsabilidade podermos comercializar de tudo um pouco para podermos ir de encontro aquilo que o cliente precisa. Essa é a nossa política”.

Entre as marcas comercializadas encontram-se a Haldex, Wabco, Knorr, Mahle, entre outras, sendo que algumas são trabalhadas diretamente pela Policalço. Neste aspeto, existe uma estratégia seguida por esta empresa que passa por “apostar sobretudo nas marcas que equipam de origem os camiões e os semirreboques, pois são aquelas que nos dão sempre melhores garantias de que não vai haver problemas nem para os clientes nem para nós. Felizmente que 70% dos clientes optam por esta solução, mas existem sempre clientes que querem o mais económico e nós temos que o fornecer”.

Contudo, no entender do mesmo responsável “todos os clientes sabem bem o que é melhor e o que é mais barato, muitas vezes nem precisamos de lhes explicar pois eles também já sabem”.
A Policalço não tem marcas próprias nem sequer estar interessada nisso, preferindo muito mais apostar na diversidade de produtos e marcas para servir os seus clientes, já que “entendemos que devemos fornecer ao cliente aquilo que ele realmente quer”. É também por isso que a Policalço prefere não representar “oficialmente” nenhuma marca de lubrificantes, trabalhando nesta área com diversos fornecedores.

Do ponto de vista da distribuição de peças, a Policalço recorre a operadores logísticos para fazer chegar as peças aos seus clientes (para os que não vão ao balcão), entendendo António Lima que a urgência na peça é hoje tão ou mais importante nos pesados como é nos ligeiros. “O camião é um veículo de trabalho e muitas vezes estar parado é um custo. Sabemos dessa urgência e a Policalço está preparada para dar resposta a isso”, diz o responsável.

Outro dos aspetos que António Lima considera que é um trunfo da Policalço para os clientes é a componente técnica. Um dos funcionários foi mecânico, sendo frequente alguns clientes solicitarem apoio técnico, mas a experiência que a equipa tem neste setor é também uma mais-valia, do ponto de vista técnico, como nos explicou o responsável da empresa.

Já tendo algumas formações técnicas, nomeadamente com a Haldex, a Policalço espera incrementar esta área formativa com outros forncedores, pois considera António Lima que isso “é muito importante para os clientes pois valorizam muito estas formações”.

Dizendo que a proximidade aos clientes é um dos trunfos de uma empresa de origem familiar como a Policalço, António Lima vê com bons olhos o futuro das empresas como a sua neste setor das peças de pesados, explicando que “a relação de proximidade que estabelecemos com os clientes é muitos vezes importante no negócio, sendo algo que as multinacionais têm dificuldade em estabelecer”.

O responsável da Policalço diz que não está preocupado com a evolução tecnológica dos pesados e com o que isso representará para este setor até porque “a informação técnica está a chegar ao mercado e o que não falta são bons técnicos mesmo fora das marcas”. Em termos de novidades, a Policalço apostou recentemente nos calipers reconstruídos (tem mais de 400 em stock), um produto que teve de pronto muita aceitação, “atendendo a que a sua reconstrução é feita em Portugal, por técnicos credenciados, que apresentando este produto uma excelente qualidade”, refere António Lima.

Como o negócio não pára e está em evolução, refira-se que a Policalço está a trabalhar num novo projeto, ainda sem data definida, que passa por umas novas instalações, onde se irá integrar toda a atividade da empresa.

Policalço
António Lima
256 333 807
policalco@gmail.com
www.policalco.pturgência

Artigo publicado na Revista Pós-Venda Pesados n.º 15, de abril/maio de 2018. Consulte aqui a edição.

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