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Portugal apresenta-se como um dos mercados de usados mais fortes da Europa

18 Agosto, 2020

A INDICATA publicou o seu habitual relatório mensal sobre as vendas de veículos usados na Europa e também em Portugal. Portugal apresenta-se como um dos mercados de usados mais fortes da Europa, com 25% de crescimento em relação ao período homólogo.

O crescimento global em Julho em termos homólogos é de 12,5% (em Junho  o aumento foi de 13,2%), pelo que globalmente a recuperação do mercado de usados europeu continua. A preferência por motorizações mais amigas do ambiente prossegue com os veículos a gasolina, eléctricos e electrificados a apresentarem as maiores taxas de crescimento. Portugal apresenta-se como um dos mercados de usados mais fortes da Europa, com 25% de crescimento em relação ao período homólogo.

Em termos gerais, a maioria dos países manteve-se estável na sua progressão positiva, com Espanha a ocupar agora o segundo lugar, apesar do recente aumento das infeções. O desequilíbrio entre a oferta e a procura persiste com o volume total do stock dos retalhistas a descer 14% face a Abril.

Nomeadamente, as existências na Áustria, Holanda e Suécia agravaram-se em 3%,4% e 9%, respectivamente. O crescimento global em Julho em termos homólogos é de 12,5% (em Junho o aumento foi de 13,2%), pelo que globalmente a recuperação do mercado de usados continua. Em termos gerais, a maioria dos países manteve-se estável na sua progressão positiva, com Espanha a ocupar agora o segundo lugar, apesar do recente aumento das infeções. Revimos os números de França devido a algumas questões de limpeza de dados e agora vemos também aqui uma ligeira progressão, ainda que marginal.

O Reino Unido está ligeiramente atrasado (Julho baixou 1,8% vs Junho mais 3,8%). Nos últimos dois anos temos assistido, no fim de Julho e início de Agosto, a um aumento da taxa de vendas, à medida que os retalhistas limpam o stock antes dos períodos de férias/novas matrículas. “Isto não aconteceu este ano, principalmente devido aos tempos atípicos que vivemos e à escassez de stock” sublinha o Director Global do INDICATA, Andy Shields.

A mudança para as motorizações mais amigas do ambiente também prosseguiu.

O desequilíbrio entre a oferta e a procura persiste com o volume total do stock dos retalhistas a descer 14% face a Abril. Nomeadamente, as existências na Áustria, Holanda e Suécia agravaram-se em 3%,4% e 9%, respetivamente.

“É evidente que a escassez de stocks se tornou um factor-chave para restringir os números de vendas, com o Reino Unido a ser particularmente afetado.”, termina dizendo Andy Shields.

Portugal – O lado da oferta permite manter crescimento

Com as vendas a subir 25%, o mercado português tem uma das taxas de crescimento mais fortes da Europa (ainda que Junho tenha sido de 36%). Com os níveis de stocks a descerem 7% é apesar de tudo um dos mercados europeus onde a limitação do lado da oferta é menos pronunciada.

O forte crescimento das vendas de automóveis mais recentes também apoia o crescimento das motorizações ambientalmente mais amigáveis em comparação com o diesel (embora haja crescimento aqui, ao contrário de outros países da UE).

Curiosamente são os segmentos de Luxo, SUV e Desportivos que se apresentam mais robustos.

Ainda que se observe uma ligeira recuperação do lado da oferta (1% em relação ao mês passado) os preços de retalho continuam a não responder em alta como vemos noutros países da Europa.

Para fazer o download do mais recente relatório do Observatório INDICATA vá a www.indicata.pt/corona.

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