Qual é o distrito onde a mão-de-obra é mais barata? E onde se paga mais? Há diferenças entre o litoral e o interior? A Revista PÓS-VENDA, em parceria com o Standvirtual, dá-lhe as respostas.
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Há uma discussão cada vez mais pertinente no setor oficinal, que passa por valorizar cada vez mais a mão‐de‐obra especializada das oficinas em detrimento da forte dependência da margem libertada pelas peças vendidas. Mas afinal, qual é o preço médio da mão‐de‐obra que se pratica em Portugal? A Revista PÓS‐VENDA, em parceria com o Standvirtual, apresenta os valores por distrito (que pode ver no mapa) e os valores por concelho, que pode ver nas páginas seguintes. Contas feitas, o preço médio de mão‐de‐obra em Portugal é de 27,48 euros (ilhas incluídas).
Não se pode dizer que há diferenças bem definidas entre interior e litoral nos preços médios de mão‐de‐obra, uma vez que varia muito de distrito para distrito. A Guarda é o distrito onde a mão‐de‐obra é mais cara (36,08€, em média), seguido por Vila Real (33,40€), Faro (30,57€), Lisboa (30,54€) e Évora (29,44€). Do lado contrário da balança, a mão‐de‐obra mais barata é na Ilha de São Miguel, Açores (21,27€), Ilha do Pico, Açores (24€), Braga (24,23€), Leiria (25,26€) e Aveiro (25,27€).
Olhando para o distrito de Lisboa (preço médio de 30,54€), o concelho onde a mão‐de‐obra é mais cara é em Cascais (34,72€) e a mais ba‐ rata é na Azambuja (22€). Já no distrito do Porto, o concelho onde a mão‐de‐obra é mais cara é no próprio Porto (30,07€) e mais barata é Marco de Canaveses (22,30€). Na lista geral por concelhos, a mão‐de‐obra mais cara é em Espinho (41€) e a mais barata em Arouca (14€).
[Quer saber o preço da mão-de-obra por concelho? Descarregue o PDF no fim deste artigo]
APOSTA ONLINE
Os dados foram fornecidos pelo Standvirtual, que tem um portal dirigido às oficinas. Com a liderança na área de compra e venda de carros na Internet, o portal da FixeAds alargou o seu leque também às oficinas.“Temos a adaptação de um setor a uma realidade totalmente diferente da que o Standvirtual se propunha há 10 anos. O online tem tido um peso cada vez maior em muitas áreas de negócio, mas no automóvel essa relação tem sido muito envolvente, abrangendo as diferentes áreas e naturalmente passando pelo pós‐venda. A mais valia que acabamos por propor à oficina por estar presente num portal como o Standvirtual é naturalmente a forte audiência que se gera. O Standvirtual é visitado todos os meses por cerca de 1.7 milhões de utilizadores, representando cerca de 20% da população que acede à Internet em Portugal por mês”, explica Hugo Cruz, responsável comercial do Standvirtual.
Para as oficinas, as vantagens são fáceis de explicar, de acordo com este responsável. “Basta olhar para o lado da mobilidade, em que cada vez mais os clientes não estão fixos ao seu local de origem, havendo cada vez menor dependência da “oficina conhecida”, e onde a necessidade de se encontrar facilmente a informação pretendida é extremamente elevada. Ter a hipótese de se selecionar o serviço necessário e, ao fim de poucos minutos, ter recolhida toda a informação pretendida é uma grande vantagem. Esta é a tendência do mercado, as pessoas estão mais tempo no online do que a ver televisão, sendo que se a informação pretendida não for fornecida, e a oficina não estiver presente no meio digital, acaba por ficar “fora de jogo”. O cliente quer a informação na ponta dos seus dedos.” Hugo Cruz acrescenta ainda que “para além disso, neste canal, a oficina não fica limitada a trabalhar na sua área de influência, consegue comunicar a sua marca e os seus serviços a um leque muito mais alargado de clientes, do que na forma tradicional, onde está limitada à sua carteira de clientes e à sua zona de influência.”
Quanto à preparação do mercado oficinal para trabalhar cada vez mais online, Hugo Cruz explica: “O setor está a dar os primeiros passos nesta área, as empresas ainda não se adaptaram totalmente a esta realidade. Temos alguns bons exemplos de casas que já trabalham com uma equipa dedicada ao online, sendo este um dos aspetos fundamentais, pois o rápido retorno dos contactos online, fazem toda a diferença no bom desempenho da empresa neste meio”. Porém, vai mais longe: “Não basta estar presente, tem que se fazer algum trabalho no se refere à relação com o cliente online. A informação flui muito rapidamente e se o cliente não for “atendido” no canal online em tempos mínimos, acaba por ficar com uma imagem negativa da empresa. Daí que seja tão importante ter alguém na equipa focado na presença da empresa no canal digital.” Por tudo isto, Hugo Cruz não tem dúvidas em dizer que “o pós‐venda é uma área com grandes índices de crescimento no online. Há países na Europa que já refletem esta presença de uma forma mais sustentável. Acho que será uma questão de tempo até que o mercado crie mais maturidade nesta área.”
REFORÇO DO PÓS-VENDA
Para o futuro, a FixeAds vai continuar a apostar no pós‐venda. “Recentemente também lançamos a área das peças, que juntamente com o OLX têm criado um retorno crescente e muito interessante para os anunciantes. Estamos atentos a esta área e o nosso desenvolvimento vai depender muito das necessidades do mercado e da sua evolução. Uma das ideias que temos para um possível desenvolvimento, é a relação entre os anunciantes de peças e as próprias oficinas, uma vez que acabamos por reunir ambos em plataformas comuns e daí tirar sinergias. As oficinas recorrem cada vez mais à pesquisa de peças anunciadas nos nos‐ sos portais, e poderemos ter um canal privilegiado para as casas de peças chegarem ao seu cliente oficinal, e a oficina a um leque mais amplo de peças no mercado, tanto novas, usa‐ das como o indesejado stock morto, muito presente nas empresas de marca oficial. A presença da oficina no Standvirtual torna‐se assim uma ferramenta de comunicação na vertente da angariação de clientes e na compra de material.”
CONTACTOS
STANDVIRTUAL
Responsável Comercial – Hugo Cruz
916 359 343
hugo.cruz@standvirtual.com
www.standvirtual.com/oficinas
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