Quando se fala em retalhistas do setor da repintura automóvel um dos nomes que mais destaca é o da Quimirégua, uma empresa que reverte a sua experiência em prol dos clientes.
A atravessar os seus quarenta anos de existência, a Quimirégua iniciou a sua atividade nos detergentes químicos, na Régua, mas rapidamente, através da Valentine (em 1984), entraram no negócio das tintas auto. A empresa expandiu-se geograficamente para Bragança, e só em 2004 é que se instalou também no Porto (através da aquisição de uma outra empresa), onde hoje tem o foco da sua operação enquanto retalhista do setor da repintura.
Porto, Vila Real e Bragança são as áreas fortes de atuação da empresa, nomeadamente em termos de representação Spies Hecker. “No fundo a nossa história sempre esteve ligado à repintura automóvel é neste setor que temos o nosso foco e a nossa especialização”, explica Pedro Ferreira, Coordenador de Operações da Quimirégua, explicando que o “trabalho árduo” que tem sido desenvolvido e as “boas parcerias que sempre nos acompanharam, como é caso da Spies Hecker, Indasa, Norton, 3M, entre outras, estão associadas ao nosso crescimento”.
A Quimirégua tem sempre como objetivo ter um serviço premium para os seus clientes, como afirma José Miguel Magalhães, Diretor de Marketing da empresa, reforçando que para tal “é necessário termos como parceiros marcas premium, que nos permitem oferecer produtos de qualidade e um portfólio diversificado que satisfaça as necessidades de qualquer cliente”.
É esta parceria que faz com que a Quimirégua e as marcas que representa cresçam no mercado, com José Miguel Magalhães a dar como exemplo a Spies Hecker: “é o nosso parceiro número um em valor, que nos garante um apoio constante e que nos ajuda a que hoje em dia tenhamos mais de 700 clientes ativos. A Quimirégua e a Spies Hecker crescem com esta parceria”.
Focando-se unicamente no setor da repintura automóvel, a Quimirégua aposta também na comercialização de todo o tipo de produtos que uma oficina deste setor necessita. “Fornecemos tudo e encontramos sempre solução para o nosso cliente caso não existe em stock. Uma oficina de repintura pode ser fornecida de A a Z pela Quimirégua”, garante José Miguel Magalhães.
Para além do que foi dito, a longevidade da empresa no mercado deve-se também à opção que foi feita na qualidade, o que leva Pedro Ferreira a comentar que “esse foi um grande desafio para a Quimirégua, que soube sempre passar a mensagem para os seus clientes da importância da qualidade”.
Para reforçar diariamente a implementação desse conceito de qualidade, a Quimirégua aposta noutros trunfos. “Temos sempre três técnicos no terreno constantemente, que dão formação na oficina em ambiente de trabalho, acompanham os clientes, garantem a formação, etc. Se existem aspetos onde nos podemos claramente diferenciar no mercado, face a outros retalhistas, é no acompanhamento técnico aos nossos clientes”, explica Pedro Ferreira, reforçando que “o cliente sente-se sempre seguro, pois sabe que nós estamos sempre a apoiá-lo”.
Para breve, a Quimirégua vai reativar o seu centro de formação (que entrou em obras recentemente), o que irá reforçar a aposta deste retalhista na parte técnica, depois do forte abrandamento que sofreu no pós pandemia, “embora recorremos muito ao centro de formação da Axalta, para além da aposta que fazemos na formação no local de trabalho dos nossos clientes”, explica José Miguel Magalhães.
Com o armazém central no Porto, onde se operacionaliza toda a logística da empresa, a Quimirégua aposta muito nas entregas com frota própria, com duas carrinhas a fazerem entregas de manhã e à tarde, para além do apoio dado pelos comerciais.
A digitalização dos pedidos já foi iniciada para alguns clientes, que acedem a uma plataforma para fazerem as suas compras, mas muitos dos pedidos acabam por vir via telefone ou através do trabalho dos comerciais que a empresa tem no Porto (8), Régua (2) e Bragança. “Sabemos que o caminho será esse, a digitalização, mas a pequena dimensão de muitos dos clientes e os muitos clientes que temos leva-nos a investir muito na nossa equipa de comerciais”, refere Pedro Ferreira.
Outra aposta da Quimirégua, embora ainda numa fase embrionária, é na marca própria (em parceria com mais três distribuidores nacionais). Trata-se de uma aposta recente, numa linha de produtos (vernizes, aparelhos e no-paint, entre outros) que funciona como “uma marca de combate, destinada a uma tipologia de cliente, que não teríamos outra hipótese de trabalhar sem ter uma marca branca”, diz Pedro Ferreira, assumindo contudo que “queremos que seja na mesma uma marca que não coloque em causa a qualidade, mas que seja competitiva para clientes específicos. Porém, é um projeto que tem o seu ritmo de crescimento e que queremos trabalhar com calma”.
Sobre o mercado, José Miguel Magalhães diz que as oficinas com que a empresa trabalha têm vindo a atualizar-se tecnologicamente, que a digitalização vai ser muito importante no futuro, mas o que continua a ser importante “é a presença de proximidade que podemos fornecer ao nosso cliente. Os clientes valorizam muito esse apoio e os serviços que lhes prestamos”.
Artigo publicado na REVISTA PÓS-VENDA 96, de setembro de 2023. Consulte aqui a edição.