As plataformas da Pós-Venda celebram 10 anos de atividade. Para marcar a data, reunimos testemunhos de profissionais de diferentes setores do aftermarket, incluindo Álvaro de Sousa Borrego, da ASB.
O que está a suceder no setor da repintura automóvel atualmente, era o que previa há 10 anos?
Era expectável, o aumento do parque automóvel, pouco entusiasmo dos jovens para iniciar uma carreira de técnico de repintura automóvel, motivada por salários incompatíveis para as funções e pouco reconhecimento profissional.
Foi a digitalização. Hoje é uma profissão com muitos desafios e muito nobre.
Como caracteriza o momento atual da repintura automóvel em Portugal?
O setor vive um momento único, para aquelas empresas que ainda não conseguiram nivelar o seu justo preço hora, se não o fizerem agora, nunca mais o conseguirão, há empresas no mercados com o valor de preço hora baixo para a realidade atual, se fizerem bem as contas têm prejuízo, com tendência de subirem os custos em salários, seguros, reciclagem, segurança, e a necessidade de investimentos, no momento atual, temos essa oportunidade porque à mais procura que a oferta.
Em 2035 qual será, no seu entender, o ponto da situação na repintura automóvel?
A robotização vai a ocupar o espaço de falta de técnicos de repintura, continuando a haver necessidade de preparadores, acabamento e detalhe.
O que mais poderá ter impacto, durante os próximos 10 anos, na área da repintura automóvel?
A robotização, desenvolvimento das ferramentas digitais no apoio à gestão, processos de trabalho, KPI`s, gestão de stocks e transparência com o proprietário da viatura.
