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Vendas de automóveis subiram 15,8% em 2016

2 Janeiro, 2017

As vendas de automóveis novos em Portugal, segundo dados provisórios avançados pela ACAP, registou um crescimento de 15,8%, o que revela uma desaceleração face aos dois anos anteriores em que o crescimento foi de 24% (2015) e 36% (2014).

No total do ano de 2016 foram comercializados em Portugal 247.343 veículos automóveis ligeiros e pesados, o que representou uma variação homóloga positiva de 15,8 por cento, e que poderá constituir o culminar de um processo de recuperação do mercado após as fortes quebras registadas no período de crise.

Com efeito, a retoma gradual do mercado para níveis anteriores à crise poderá estar concluída, sendo previsível que futuros aumentos das vendas se venham a traduzir em taxas de crescimento mais moderadas, reflectindo a dinâmica da economia e do emprego.

Por tipos de veículos observou-se a seguinte evolução das vendas:

1. Automóveis Ligeiros de Passageiros
No mês de Dezembro de 2016, foram vendidos em Portugal 17.003 automóveis ligeiros de passageiros, ou seja, mais 29,4 por cento por cento do que no mês homólogo do ano anterior. No total do ano de 2016 as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 207.345 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 16,2 por cento relativamente a período homólogo de 2015.

2. Veículos Comerciais Ligeiros
No mês de Dezembro de 2016 foram vendidos em Portugal 4.551 veículos comerciais ligeiros, o que representou um crescimento de 22,1 por cento. No período de Janeiro a Dezembro de 2016 o mercado ascendeu a 34.874 veículos, o que representou um aumento de 13,0 por cento face ao período homólogo do ano anterior.

3. Veículos Pesados
Quanto ao mercado de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, em Dezembro de 2016 verificou-se um forte crescimento de 41,1 por cento em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 608 veículos desta categoria. No total do ano de 2016 as vendas situaram-se em 5.124 unidades, o que representou um acréscimo do mercado de 19,4 por cento relativamente ao período homólogo de 2015.

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