A terceira parte do estudo da AERIS, recentemente publicado, fornece uma análise detalhada de uma série de cenários de redução das partículas emitidas pelo desgaste dos travões.

O Relatório da Qualidade do Ar AERIS foi publicado em Março de 2021. A segunda parte do estudo da AERIS, publicada em Julho de 2021, é uma análise custo-benefício detalhada de uma vasta gama de cenários de redução de emissões de NOx e PM Euro 7/VII. A terceira parte, agora publicada. A terceira parte do estudo, publicado agora, é uma análise detalhada de uma série de cenários de redução das partículas de travagem.

As partículas de desgaste dos travões são uma questão nova que foi brevemente abordada durante as reuniões do Grupo Consultivo sobre Normas de Emissão de Veículos (AGVES) da Comissão Europeia que pararam as reuniões em Abril de 2021. No grupo informal PMP (procedimento de medição de partículas) da UNECE está a ser finalizado um procedimento de medição baseado em laboratório para travões de veículos ligeiros.

Os dados sobre o desgaste dos travões utilizando o procedimento de medição proposto estão a ser recolhidos num programa de teste interlaboratorial (ILS) e a ACEA recolheu e disponibilizou dados sobre o desgaste dos travões que mostram uma grande variação nas medições, o que sugere uma grande variação:

• É necessário fazer mais para melhorar a repetibilidade e reprodutibilidade do procedimento de medição proposto.
• Uma investigação mais aprofundada dos factores de emissão de desgaste dos travões indicados pelos consultores da Comissão (CLOVE) em AGVES.

Tal como para a segunda parte do estudo, a metodologia subjacente à ACB baseia-se no “Manual sobre os custos externos de transporte” da Comissão Europeia. Foi adoptado para assegurar o alinhamento com o trabalho da ACB que o consórcio CLOVE ou os serviços da Comissão estão a fazer em Euro 7/VII.

O Manual e os dados do relatório AERIS Air Quality permitem que o cálculo dos custos de danos externos evitados seja expresso como o aumento equivalente do custo de um único veículo novo futuro (ou seja, “aumento dos benefícios apoiados”) e adaptado utilizando a teoria do fluxo de caixa descontado padrão.

Por outras palavras, se o aumento real do custo das medidas técnicas fosse superior ao aumento dos benefícios apoiados, então os benefícios adicionais não suportariam o custo adicional.