João Calha, Key Account Manager da Axalta Coating Systems – um dos principais fornecedores globais de tintas líquidas e em pó, que integra as marcas Cromax, Spies Hecker e Standox – revela à Pós-Venda as próximas novidades de produtos e serviços da empresa, depois do sucesso do projeto “Oficina Modelo”.
Recentemente apresentaram os resultados do projeto de rentabilidade “Oficina Modelo” com o Concessionário Morgado & Amado. Já existem mais projetos destes a decorrer?
Este projeto foi algo muito específico, lançado com o objetivo de congregar tudo o que são os nossos produtos e serviços, toda a proposta de valor que a Axalta tem para o mercado. Não foi nada de novo que não fizéssemos já, mas era algo que fazíamos pontualmente em alguns serviços, conforme as características das oficinas. E neste projeto, o que fizemos foi congregar tudo, medindo o antes e o depois, para perceber qual é o valor acrescentado que o cliente tira, de uma forma global. E os resultados foram positivos, e ao encontro daquilo que pretendíamos, sendo até mais rápidos até do que prevíamos. Pretendemos agora fazer isto de forma diferente do que fizemos neste projeto-piloto. Decidimos inovar e brevemente vamos lançar esta ideia num pack de formação. Queremos transmitir os conceitos e depois acompanhar as oficinas. Ou seja, transmitir às oficinas, para que o gestor meça, a partir de alguns indicadores, qual o impacto das alterações no seu negócio, através de um programa avançado de formação que permita implementarem este conceito.
Queremos que as oficinas, principalmente aquelas que têm muito volume de trabalho e potencial, apliquem os conceitos para aumentar a sua rentabilidade. O testemunho da Morgado & Amado é fundamental, porque era uma oficina que ponderava fechar o serviço de repintura, mas que teve abertura e interesse em aceitar o projeto e fazer as coisas de forma diferente, de forma controlada e com dados concretos, que mostraram que funciona. Por isso, nesta fase vamos apostar num programa avançado de formação, com as nossas equipas a fazer o acompanhamento e os devidos ajustes. O importante aqui é adequar as medidas a cada oficina. Porque um produto que pode ser um sucesso numa oficina, pode não ser noutra.
Que outras novidades de produtos e equipamentos irão lançar?
A nível de produtos, o caminho é apostar na nova tecnologia que a Axalta lançou para o mercado, de produtos de reação à humidade, que aceleram a secagem. Vamos fazer mais lançamentos neste sentido. Foi uma novidade tecnológica muito interessante, que mudou o paradigma da pintura, com produtos topo de gama, mais rápidos na secagem, com mais qualidade e facilidade de aplicação. Esta secagem mais rápida, sem comprometer a qualidade de serviço, reduzindo os tempos de reparação e os custos energéticos, e libertando os equipamentos para poder fazer mais, é muito importante para as oficinas.
Outra das novidades que é importante no tema da rentabilidade e gestão, tem que ver com os módulos que vamos continuar a lançar com o nosso programa de cor. Os nossos programas de cor hoje em dia começam a tornar-se num mini programa de gestão na área da pintura. Já é possível um gestor, apenas por trabalhar com os produtos, ter um conjunto de indicadores para analisar a sua rentabilidade. Temos módulos novos, alguns já em fase de teste e implementação e outros que estão a sair. Estamos a fortalecer a nossa ferramenta de cor para se tornar uma ferramenta de medição de rentabilidade. A oficina tem de ter dados, e com este programa basta utilizar os produtos e colocar alguns dados de entrada, e tem acesso a informações importantes para a gestão. O programa permite perceber os custos por peça, por obra, o tipo de material que utiliza mais, quanto tempo os técnicos utilizam, qual o tipo de cliente mais comum, o tipo de carro mais pintado, etc. E ao longo do tempo conseguimos perceber a evolução. Em qualquer local com Internet, o gestor pode controlar a sua atividade e melhorar a sua rentabilidade.
Mais informações em www.axaltacs.com