Ver todas

Back

AXPO Portugal: Reduzir o consumo energético nas oficinas

A AXPO Portugal disponibiliza planos de eficiência energética que se adaptam às oficinas, por forma a reduzir custos nas faturas de energia e melhorar a qualidade da iluminação.

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

Hugo Martins, KAM Power & Efficiency da AXPO, explicou à PÓS-VENDA de que forma os planos de eficiência energética para pequenas e médias empresas se adaptam às oficinas, em espaços já existentes ou em novas instalações. “Em termos de eficiência energética para as oficinas, temos produtos ligados à iluminação, à redução do consumo de energia através de projetos de fotovoltaico, e projetos para correção do fator de potência, ou seja, para eliminar a energia reativa dos consumidores. Nas oficinas de menor dimensão vamos para produtos mais simples e imediatos, como a iluminação e também o fotovoltaico. Tentamos perceber quais as falhas na instalação do cliente, identificamos as necessidades e resolvemos o problema, para que poupe na fatura de energia”.

A equipa de consultores comerciais da AXPO faz a pesquisa por novos clientes e a empresa tem também uma linha aberta para pedidos de clientes, que pretendem que seja realizado um estudo de eficiência energética nas suas instalações. “O cliente percebe como está e no que pode melhorar. Estes pedidos têm aumentado significativamente e isso é reflexo que o tecido empresarial já olha de outra forma para este tipo de projetos”. A AXPO visita as instalações do cliente e faz um levantamento das necessidades, de forma gratuita. “Depois fazemos um estudo com a implementação desses novos equipamentos e fazemos o comparativo energético. Conseguimos calcular qual será o consumo futuro e o que representa em termos de valor. O cliente fica a saber quanto irá ter de investir e quanto será a sua poupança. Na parte do fotovoltaico, além de visitarmos o local para verificar se tem condições de implementação, tentamos perceber, conforme o perfil de consumo do cliente, qual o ponto ótimo, para encontrarmos a melhor solução”.

Segundo Hugo Martins, é na iluminação que se nota de forma mais imediata a poupança energética nas oficinas. “Ao alterarmos o sistema de iluminação, estamos a falar de poupanças na ordem dos 60%, o que representa cerca de 20% na fatura global de eletricidade. Nos projetos de fotovoltaico estamos a falar de 20% a 30% da fatura de eletricidade. “A iluminação é uma das medidas mais imediatas e com intervenções muito curtas e que além de melhorarmos não só o consumo, melhoramos também a qualidade lumínica. Há oficinas com uma iluminação muito deficiente em que os trabalhadores, ao fim do dia, estão mais cansados. E uma oficina com uma luz adequada tem outro aspeto, o que faz toda a diferença e convida à entrada dos clientes. Por exemplo, há muitas oficinas que têm campânulas industriais e, nestes casos, substituímos a própria campânula, que tem uma potência, normalmente, 400 Watt. Substituímos por um LED de 150 Watt e aqui o diferencial é a poupança”. O tempo de implementação por parte da Axpo é quase imediato. “Temos casos em que a instalação de iluminação fica feita em uma ou duas semanas. Se for uma central fotovoltaica demora cerca de três semanas, dependendo da dimensão. E a instalação é feita por zonas, de forma a minimizar o impacto no trabalho da oficina. Sempre de acordo com as normas de segurança”.

Outra das medidas de poupança é a verificação da instalação de ar comprimido, em que a poupança está na ordem dos 15%. “É frequente existirem perdas, que levam a que o compressor esteja constantemente a trabalhar. E essa é uma medida das mais imediatas”.

INVESTIMENTO
A Axpo efetua o estudo das necessidades do cliente e determina o prazo do investimento: máximo a cinco anos na iluminação e oito anos no fotovoltaico. “Essa é uma grande mais valia dos nossos produtos. O cliente não tem de se descapitalizar desde o primeiro dia, fazemos o estudo e o cliente paga o investimento a cinco ou oito anos. No caso dos produtos da Axpo (Iluminação, Fotovoltaico, Correção do fator de Potência), o cliente paga uma quota fixa e o objetivo é que essa quota seja inferior à poupança gerada. Ao final desses anos, como já não tem de pagar o investimento, vai poupar na totalidade. Quando falamos em projetos de iluminação ou fotovoltaico falamos sempre num investimento mínimo de cinco mil euros, que normalmente já é suficiente para a alteração da iluminação. Hugo Martins adianta que em breve a Axpo irá comercializar também gás natural. “Para as oficinas que tenham repintura, será interessante. Uma das medidas será a alteração do consumo de gás propano para gás natural, porque é um combustível mais barato. Quanto ao investimento, falamos de queimadores na ordem dos três ou quatro mil euros”.

Como tem sido o feedback das oficinas onde a AXPO já efetuou estas alterações?
Hugo Martins, KAM Power & Efficiency da AXPO

“Quando falamos em iluminação, onde o cliente pode poupar até 60%, com a troca de equipamento antigo por novo, é importante que exista consumo. Porque se o consumo não for significativo, não rentabiliza o investimento. Todos os clientes ficam satisfeitos com a melhoria da qualidade da iluminação, principalmente em zonas específicas, como as de repintura, que têm de ter uma iluminação com muita qualidade. E isto reflete-se também na melhoria da produtividade dos trabalhadores. Além da poupança imediata e visível. No caso do fotovoltaico, que são projetos de um valor superior, terá de ter alguma dimensão e espaço disponível. Temos algumas solicitações em que as oficinas são em caves ou prédios, onde não temos como implementar o fotovoltaico. Esta tem sido a maior dificuldade que temos com as oficinas de pequena dimensão. Nestes casos, temos de ir por outro caminho: pela iluminação, pelo ar comprimido, ou até pela climatização, que embora não tenhamos oferta comercial para este tipo de medidas, é importante. Podemos ter um projeto de eficiência energética alterando os equipamentos de climatização antigos por outros mais eficientes. É outra das formas de baixar a fatura de energia”.

AXPO
Lisboa
800 834 008
info.pt@axpo.com

Artigo publicado na Revista Pós-Venda n.º 40, de janeiro de 2019. Consulte aqui a edição.

PALAVRAS-CHAVE