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Conselhos Standox na repintura de brancos nacarados tri-camada

15 Setembro, 2016
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Muitos pintores sabem que o trabalho de reparação dos brancos nacarados tri-camada é sempre um autêntico desafio. A menos que os pintores sejam extremamente precisos, é comum depararmo-nos com uma diferença visível entre a repintura e o efeito original. Harald Klöckner, Standox Training Manager para a Europa, Médio Oriente e África, explica como consegui-lo de forma correta.

Nos últimos dez anos, o branco tornou-se cada vez mais popular como escolha de cor por parte dos proprietários dos veículos, uma vez que representa um estilo contemporâneo e uma consciência ambiental. Atendendo a esta tendência, muitos fabricantes de carros lançaram cores brancas de efeitos especiais. Os acabamentos nacarados tri-camada, tais como o Mineral White da BMW ou o Mystic White da Mercedes, consistem em duas camadas de base que proporcionam ao carro um efeito cintilante dependendo de determinados ângulos de visão. A reparação destas cores requere um processo de aplicação complexo e multicamada. Para auxiliar os seus parceiros a Standox desenvolveu diretrizes específicas de pintura.

Conselho 1: A preparação de uma placa de ensaio é vital
“O fator crítico dos brancos nacarados tri-camada é a cor de efeito,” afirma Klöckner. “No que respeita a estes tons, será possível testar a correspondência mais aproximada à original através da utilização de placas de ensaio pintadas.” Klöckner recomenda pintar três placas de ensaio utilizando a cor base de efeito antes de iniciar o processo de aplicação. O número de demãos em cada uma das três placas deve ser diferente – uma, duas e três demãos respetivamente. Devido ao número diferente de demãos de pintura em cada placa de ensaio, o efeito nacarado varia e os pintores podem determinar qual é a melhor correspondência com o efeito original.

Conselho 2: Assinalar cuidadosamente cada placa de ensaio
Um passo aparentemente simples, mas que não deve ser esquecido aquando a preparação das placas de ensaio. “Indique o número de demãos na parte de trás de cada placa,” informa Klöckner. “Caso contrário, rapidamente vai perder a noção das coisas.”

Conselho 3: Pintar sempre as peças em conjunto
Neste tipo de reparação, os pintores devem primeiro aplicar a cor de fundo na zona danificada até atingir uma boa cobertura e proceder ao disfarce nas áreas adjacentes. “É essencial efetuar a correspondência de cor nas peças ou áreas adjacentes,” afirma Klöckner. “Adicionalmente, quando se procede à repintura de cores tri-camada, as peças nunca devem ser pintadas separadamente, deve ser feito sempre em conjunto.” Antes de aplicar a camada de efeito, poeiras ou excesso de pulverizações devem ser removidas cuidadosamente, uma vez que a base bicamada subsequente irá revelar todas as impurezas.

Conselho 4: O número de demãos é fundamental para a obtenção de uma ótima correspondência
“Quando aplicamos a cor de efeito, deve-se pulverizar desde a extremidade da pintura original existente até à zona a reparar. Utilize a área disponível sem restrições,” aconselha Klöckner. “É essencial quer aplique exatamente o mesmo número de demãos que utilizou na placa de ensaio que melhor correspondeu ao original. Isto ajudá-lo-á a obter resultados impecáveis na reparação de brancos nacarados tri-camada.”

Nos 60 Centros de Informação da Standox espalhados pelo mundo, a Standox fornece regularmente seminários sobre tintas de efeitos especiais. As oficinas interessadas podem obter as datas dos cursos através do site www.standox.com/services, na secção “Service & Training”.

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