No domínio da repintura auto, ao nível dos veículos pesados, a Dilodalla é uma das referências na zona centro, comprovada pelos clientes que assiste. A aposta na qualidade do serviço está presente a diversos níveis.
TEXTO PAULO HOMEM
Enquanto não muda para umas novas instalações, o que poderá acontecer ainda este ano, a Dilodalla concentra-se em muitos outros detalhes que acabam por fazer a diferença para a concorrência.
São mais de 35 anos a trabalhar na área da repintura que Luís Cunha leva de experiência e conhecimento. Embora atualmente se concentre mais na gestão do negócio, o conhecimento adquirido e a presença constante na oficina permite-lhe estar atento às necessidades dos seus clientes e à evolução do próprio negócio.
Mesmo sabendo da enorme dificuldade em recrutar profissionais para trabalhar nesta área da repintura (que é transversal a todo o mercado), Luís Cunha diz que “daqui a 20 anos quando um veículo bater não existe possibilidade de reparação, tendo o cliente que comprar novo, pois não existirão profissionais que saibam fazer esta profissão. É uma profissão que exige muita mão-de-obra e quase não há escolas profissionais a ensiná-la como existem, por exemplo, no setor da mecânica”.
Do ponto de vista dos clientes, o gerente da Dilodalla reconhece que a fidelização dos mesmos é muito importante para se manter um alto nível de serviço. Para além dos transportadores, os mais importantes clientes da empresa estão nas marcas de pesados. “Pelo menos aqui na zona centro, nenhum concessionário de pesados tem chapa e pintura. É uma área que exige investimentos avultados e sem haver uma regularidade de serviço mensal preferem subcontratar esse serviço”, esclarece Luís Cunha, reforçando que “o caminho traçado pela maioria das marcas é este”. O responsável da Dilodalla refere que os enormes investimentos que fez em equipamentos oficinais, nomeadamente uma banca de ensaio e, sobretudo, uma estufa, acabaram por ser potenciadores da atividade e também um garante de qualidade do serviço realizado para a tipologia de clientes que tem na oficina.
Com uma oficina bem estruturada e preparada que “dá sempre três anos de garantia pelo serviço efetuado”, a Dilodalla ganhou um concurso público internacional que pode, entre outras coisas “trabalhar para as Câmaras Municipais sem concurso público”, refere Luís Cunha, mas que obriga a que a mesma tenha todas as normas e certificados (legais, ambientais, etc) que este tipo de serviço exige. “Não somos necessariamente uma empresa barata”, diz Luís Cunha, explicando que “o cliente que vem à Dilodalla é um cliente que quer o serviço bem realizado e com garantia de qualidade. Infelizmente existe muita concorrência desleal, a fazer serviço sem condições para tal e a praticar preços muito baixos, e a verdade é que não existe quem nos defenda neste setor”.
Com uma oficina com 18 empregados, a Dilodalla aposta também em fornecedores de qualidade. Trabalha com a Spies Hecker (fornecida pela Sodicor) ao nível
das tintas, sendo esta marca aplicada em praticamente todas os trabalhos efetuados nesta oficinas, sendo que para as caixas frigoríficas e outros equipamentos de menor exigência se recorre a outra marca. “Temos um excelente acompanhamento técnico da Sodicor. O tipo de cliente para quem trabalhamos, também nos exige qualidade e durabilidade, e como tal, não poderíamos trabalhar com produto de menor qualidade”, refere Luís Cunha, incrementando a ideia de que “o nosso lema é mesmo a qualidade”.
Quanto às peças, a Dilodalla tem como principal fornecedor a HBC, dizendo o responsável desta oficina que “para se dar três anos de garantia temos que apostar em material que me dê garantias. Não podemos facilitar”. Quanto ao futuro, o tema são as novas instalações. Atualmente a Dilodalla está implementada num espaço com cerca de 3.000 m2, mas o objetivo é crescer para um novo espaço com cerca de 12.000 m2. “Aqui já não dá para crescer e, por outro lado, temos que nos preparar para reparar carros muito mais recentes, o que já acontece, que exigem que tenhamos melhores condições e que nos permita trabalhar com mais qualidade ainda e mais rápido, pois é essa a exigência e necessidade do cliente”, conclui Luís Cunha.
ALERTA AOS CLIENTES
Partindo da ideia que um veículo pesado imobilizado têm um custo de 350 euros diários, Luís Cunha adverte para a importância de se fazer contas, nomeadamente quando um veículo está imobilizado para uma reparação de chapa e pintura: “a rapidez e a qualidade de serviço tem
um custo. Se um cliente fizer bem as contas compensa muito mais fazer uma reparação com qualidade e com rapidez nesta oficina, do que fazer uma reparação mais barata, que demora mais tempo e com produto de menor qualidade. É muito importante que se façam contas e perceber esta diferença”.
Dilodalla
Batalha
Luís Cunha
geral@dilodalla.pt
www.dilodalla.pt
Artigo publicado na Revista Pós-Venda Pesados n.º 33 de abril/maio de 2021. Consulte aqui a edição.