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“É inevitável e premente subir o valor da mão-de-obra”, Luís Prazeres, SIVA

29 Novembro, 2024

No 35ª Congresso Anual da ANECRA, com o lema “Mobilidade Mais Sustentável”, o primeiro painel foi dedicado ao setor do pós-venda automóvel. Combater o problema da falta de mão-de-obra e subir o valor da mesma são necessidades prementes do pós-venda.

Sobre a escassez de mão-de-obra, Miguel Melo, administrador da MCoutinho Peças, disse que a mesma foi combatida em parte pela introdução da tecnologia. “Através de ferramentas que implementamos conseguimos faturar o dobro com as mesmas pessoas. Melhoramos a produtividade e as pessoas trabalharam os mesmos horários. Isso fez com que a retenção de talento seja maior”.

Para o responsável da oficina Motortube, João Cruz, para combater a escassez da mão-de-obra é preciso dignificar a profissão. “Devemos ter orgulho em dizer que os nossos filhos são mecânicos ou pintores de automóveis e isso não acontece hoje em dia”, disse João Cruz.  Luís Santos, gerente da Impoeste reforçou a mesma ideia de João Cruz, mas acrescentou que um dos problemas deste setor é a falta de produtividade. Rául González, Consultor auto em Espanha, disse que “a falta de mão-de-obra é um problema grave, que pode ser resolvido pela tecnologia, que agrada aos jovens, mas também pela melhoria das condições da profissão”.

Sobre o preço da mão-de-obra, Luís Prazeres, Diretor Após-Venda Siva disse que “a vantagem da oficina está na mão-de-obra, não nas peças, assim mandam os princípios claros da gestão. Porém, ainda acontece muito o contrário. Com a nova mobilidade, é preciso evoluir no valor da mão-de-obra. É inevitável e premente subir o valor da mão-de-obra, se quiserem manter a rentabilidade e sustentabilidade do pós-venda”.

À parte deste painel, Vitor Pereira da ANCAV, abordou o tema das Peças Verdes, que a sua associação lançou já este ano, e que irá ter um impacto grande no setor das peças em geral.

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