A ARAN (Associação Nacional do Ramo Automóvel) emitiu um comunicado onde fala de novo das empresas de Pronto-Socorro e do facto de o Governo não dar as respostas que o setor precisa.

Aqui fica o comunicado:

A ARAN remeteu mais uma comunicação ao Senhor Primeiro Ministro tendo-lhe dado conta da falta de respostas concretas e urgentes para as empresas de prestação de serviços através de veículos de Pronto-Socorro.

Além disso, a ARAN lamentou que no quadro de crise atual, o apoio extraordinário criado em março e que se reporta ao primeiro trimestre do ano de 2022, não se encontre ainda pago e na disponibilidade das empresas quando passaram mais de quatro meses, sendo exigível o pagamento com urgência.

Por outro lado, a ARAN identificou a inadmissível discriminação destas empresas em relação às empresas de transporte geral de mercadorias, quando todas se inserem no setor dos transportes.

São estas as empresas que prestam serviços de assistência a veículos avariados e sinistrados em estrada e que socorrem cidadãos e empresas em situação de aflição e que, por isso, se caracterizam por serem de carácter prioritário e de relevante interesse público.

Atendendo ao presente quadro de crise, a ARAN reuniu com as empresas suas associadas, que exigem respostas concretas até ao início do mês de agosto próximo e com carácter de urgência.

Por um lado, quanto ao pagamento do apoio excecional que se reporta ao primeiro trimestre do ano, e por outro lado, quanto à discriminação de que mais uma vez foram alvo no que respeita aos apoios ao setor dos transportes no qual se inserem, exigindo tratamento igual.

Estes empresários deram conta à ARAN de que, mantendo-se as circunstâncias atuais de falta de respostas e apoios, serão forçadas a ponderar medidas de protesto que seguramente vão afetar o tráfego na presente época estival, com todos os inconvenientes decorrentes para o descanso dos Portugueses e de todos quantos visitam o nosso país.