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“Esta crise servirá para nos readaptarmos”, Luís Aniceto, S. José Pneus

20 Janeiro, 2021

A S. José Pneus reagiu energicamente ao momento que se tem vivido em Portugal e no mundo, investindo em mais stock de pneus. Luís Aniceto, CEO da empresa, explica como a S. José Pneus lidou com o seu negócio neste tempos de pandemia e o que espera para o futuro.

Quais são os fatores / indicadores a ter em atenção na recuperação futura do negócio de pneus, na perspetiva do grossista de pneus?
Na perspetiva do grossista de pneus é fundamental repor todo o stock para poder continuar a fornecer ininterruptamente os nossos clientes, à semelhança do que aconteceu anteriormente. Dada a situação epidemiológica poderemos ter novas restrições e temos de estar alerta e agir preventivamente.

Que medidas foram e estão a ser tomadas para se potenciarem as vendas neste momento junto da casa de pneus?
Aumentámos o stock disponível, quer em medidas quer em tipos e homologações diferentes, no sentido de poder oferecer aos clientes a gama mais diversificada do mercado.  Reforçámos a nossa equipa comercial, no sentido de poder acompanhar melhor os clientes, com apoio técnico-comercial especializado, fomentando uma relação de proximidade. No armazém implementámos um novo WMS (Warehouse Management System), software que tornou todo o serviço mais rápido e eficiente, sempre a pensar na melhor forma de mais rapidamente satisfazer todos os pedidos dos clientes.

A digitalização do negócio, através de plataformas B2B (e não só) assume agora uma importância maior na relação com o vosso cliente (casa de pneus)?
A digitalização sempre foi um tema muito importante para a empresa. Renovámos o site, criámos conteúdos e tornámo-lo ainda mais apelativo. Relativamente à nossa plataforma B2B continuamos a introduzir melhorias, com o objetivo contínuo de a tornar mais user friendly.

Qual a sua opinião sobre o futuro do negócio de pneus em Portugal, tendo em conta os efeitos da pandemia? Consideram que se vai assistir, por exemplo, nos próximos meses a uma enorme guerra de preços no mercado português?
Acima de tudo pensamos que esta crise servirá para nos readaptarmos, olharmos para os meios digitais como meios de comunicação principal e, acima de tudo, continuarmos a vender, mesmo com todos os desafios que nos são colocados. Temos de nos reinventar e continuar a manter a economia a funcionar, mesmo que a um ritmo mais lento.
Nunca nos pautámos por alinhar em guerras de preço nem o iremos fazer futuramente. Compreendemos que os tempos se possam tornar mais difíceis, mas pretendemos manter a estabilidade do negócio, mantendo a linha de preços competitivos.

Em que ano poderemos atingir os níveis de faturação (no mercado português) idênticos aos que o setor demonstrou em 2019?
Ao nível do sell out, esperamos que 2021 seja o ano que complete a retoma para os níveis anteriores.

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