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Injex investe 500.000 euros focada no setor automóvel

29 Julho, 2019
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A Injex, empresa especializada na fabricação de plásticos técnicos injetados, que fornece várias marcas de automóveis, tem em fase de conclusão um projeto de investimentos de 500 mil euros, de modo a quadriplicar as exportações.

Estes importante investimento que a Injex está a realizar, visa efetuar significativos melhoramentos que passam pela ampliação da área fabril, pela modernização e crescimento do parque de máquinas, pela digitalização do processo produtivo e pela transição do referencial normativo do sistema de gestão de qualidade, tendo em vista a sua certificação, ainda neste ano, de acordo com as normas IATF 16949, a referência-padrão adotada na indústria automóvel, sector onde operam os principais clientes da empresa. Entre eles contam-se os grupos VW, PSA, Renault, Jaguar Land Rover e Volvo.

“Os símbolos das marcas que identificam alguns modelos desses grandes construtores mundiais são feitos em Famalicão, com muito orgulho”, diz José Pinheiro de Lacerda, um engenheiro mecânico que fundou a Injex há 16 anos.

Depois dos investimentos que está a finalizar, a sua capacidade de resposta sairá consideravelmente reforçada e irá posicionar-se no mercado como “empresa de soluções na área da injeção de termoplásticos”, precisa o CEO. Além do sector automóvel, a Injex produz componentes para máquinas e peças para a indústria.

Desde o exercício de 2016 que tem investido perto de 70 mil euros anuais (mais de 5 por cento das vendas) em investigação e desenvolvimento, o que é, como sublinha Pinheiro de Lacerda, “muito acima do montante médio para uma PME industrial, de acordo com os padrões da Agência Nacional de Inovação”.

A empresa, acrescenta, “tem dois compromissos de exigência máxima”, que “todos que aqui trabalham têm presente” no dia-a-dia. Um é “a excelência do serviço ao cliente”, com o consequente desenvolvimento de “ferramentas necessárias a uma fabricação eficiente e com elevado nível de qualidade”. O outro é “o investimento contínuo em investigação e desenvolvimento tecnológico”, quer através de ações próprias quer de parcerias com entidades do sistema científico e tecnológico nacional.

Refira-se que os investimentos têm vindo a ser feitos com recurso a capitais próprios, predominantemente, e com o apoio do Compete 2020, nas áreas da internacionalização e da inovação produtiva, ao abrigo do programa operacional regional Norte 2020.

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