Em apenas seis anos de existência, a N Peças exponenciou a sua atividade de uma forma impressionante, sustentada nos valores tradicionais do negócio retalhista na área das peças, mas também nos modernos conceitos que o mesmo integra.
TEXTO PAULO HOMEM
E ntrando no mais povoado e aguer rido mercado de peças auto que existe em Portugal, ou não esti véssemos a falar da grande Lisboa, a N Peças não pretendeu ser apenas mais um retalhista de peças, mas sim ser o retalhista de peças que se posiciona pelos seus valores e pela transparência, tendo em vista dar um forte significado ao chavão “satisfação do cliente”.
Na génese desta empresa estão João Marques e Carla Marques, administradores da N Peças, que sabem bem o que é ser um moderno retalhista de peças, mas sabem também interpretar nos dias de hoje os valores tradicionais deste negócio, mas que muitos já esqueceram. A empresa iniciou com zero clientes, pelo que a estratégia para o crescimento esteve no estudo e na preparação atempada, quer na forma de abordar o negócio quer na localização escolhida. Contudo, para João Marques, o principal foram mesmo as pessoas!!! “Este é um negócio, como qualquer outro, que funciona com pessoas: clientes ou funcionários. Tudo funciona em função das pessoas”.
De um balcão com apenas 200 m2 localizado em meio urbano, a N Peças passou há cerca de 3 anos para um armazém muito maior numa Zona Industrial em Loures, que lhe possibilitou operar em todo o distrito de Lisboa, sendo que há seis meses inaugurou um outro armazém, desta feita no Montijo, alargando dessa forma os seus serviços ao distrito de Setúbal. Em qualquer destes espaços, diz Carla Marques “o balcão já não tem grande expressão, mas ainda não chegamos ao ponto de abdicarmos totalmente do mesmo.
Aliás, a passagem para uma zona industrial levava necessariamente a apostar cada vez menos no balcão. O balcão é apenas uma plataforma de apoio, até porque não temos na nossa estrutura uma única pessoa especificamente dedicada ao balcão”. Quer isso dizer que a aposta da N Peças passou a ser sobretudo dinamizar num conceito de muita proximidade ao cliente, com serviço de entregas muito rápidas nas oficinas. “No mínimo, um cliente regular, tem quatro entregas dia, mas existem clientes onde podemos entregar 10 a 15 vezes por dia. Podemos dizer a média de entregas dias, está nas 6 a 8 entregas” afirma João Marques, reconhecendo que “começamos por apostar na logística e na entrega rápida, mas obviamente que hoje o nosso serviço de apoio às oficinas é também realizado noutras importantes áreas”.
Imagem, marketing, formação, apoio técnico, entre outras áreas, fazem parte agora do pacote de intervenção que a N Peças quer proporcionar os seus clientes, numa lógica de “one stop shop”, isto é, poder apoiar as oficinas em tudo aquilo que ela necessite, sem ter que recorrer a outros parceiros. Foi também por isso que a N Peças lançou a webshop, há cerca de um ano e meio, como forma de se aproximar ainda mais dos clientes dando-lhes mais uma ferramenta de contacto com este retalhista. “Foi um projeto que foi estruturado por fases.
Primeiro, foi apresentado às oficinas que identificamos que tinham disponibilidade e potencial para a usarem. Depois, no decorrer da nossa ação comercial, vamos apresentado a mesma a mais clientes, in troduzindo a webshop de forma sustentada em cada vez mais oficinas”, refere João Marques, dizendo “para além das funcionalidades atuais, onde existem dados técnicos, peças e preços, outras irão ser introduzidas também de acordo com
as necessidades dos clientes”.
De modo a reforçar a aposta na formação técnica, para além das diversas parcerias estabelecidas com entidades credíveis, a N Peças montou uma “oficina” dentro do seu armazém (dispõe também de uma sala de formação teórica), tendo também disponibilizado aos seus clientes um plano de formações técnicas anuais, que poderão ser gratuitas. “Sempre tivemos uma boa recetividade às formações técnicas que temos vindo a realizar, daí termos também apostado num centro de formação próprio nas nossas instalações”, explica João Marques.
Apostando sempre em marcas em que a qualidade é insuspeita, mesmo tendo alguns produtos com preços mais económicos, os responsáveis da N Peças assumem que a credibilidade e a confiança que querem ter no mercado, por parte das oficinas, também dependente da aposta nessa qualidade e fiabilidade do produto. De entre todas as representações que têm, destaque para a Sparco ao nível das baterias, marca que a N Peças representa em exclusivo.
Logisticamente a empresa possui cinco carrinhas em distribuição (três em Lisboa e duas no Montijo), mais duas motos, para além de uma equipa de cinco comerciais, englobados numa equipa de 18 profissionais.
Diferenciação
nas peças para moto Num operador desde sempre dedicada às peças para automóveis é com alguma curiosidade que se olha para a aposta da N Peças nas peças para motos. João Marques explica, que as peças de moto apareceram na empresa como uma oportunidade de negócio, motivado pelo facto de dois funcionários terem uma enorme paixão por este tipo de veículos, mas também porque havia uma oportunidade para explorar em termos de serviço. “Funciona como um complemento à oferta que nós temos na área automóvel. Algumas oficinas que trabalham automóveis também já trabalham motos e, dessa forma, vamos conseguir servi-lo nas duas áreas”, refere Carla Marques, explicando que a oferta de peças para motos incide sobretudo em peças de desgaste, embora este mercado seja muito diferente do negócio de peças para automóvel. “As peças de moto são um mundo à parte, com as suas especificidades, mas não nego que tem sido uma experiência interessante que é entendido como um complemento”, esclarece João Marques.
N Peças
João Marques / Carla Marques
Loures
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