Dário Afonso, da ACM, fez o lançamento do painel das megatendências do aftermarket, apresentando alguns casos de novos players no setor, no decorrer do Fórum ACAP / DPAI “O Próximo Aftermarket”.

No início da sua apresentação, Dário Afonso, falou um pouco de todos os novos player´s europeus no aftermarket e a forma como o negócio se está a organizar. Grandes grupos de retalho, redes oficinais globais, os gigantes da distribuição digital, as marcas de automóveis, entre outros operadores estão cada vez mais presentes no mercado aftarmarket.

Luís Machado, da Stellantis & You / Distrigo, que representa um dos maiores grupos automóveis a nível mundial, disse “que faz todo o sentido as marcas entrarem neste negócio a nível global, sendo também uma. As marcas estão a ver a entrada neste negício IAM como uma necessidade e o prolongar da sua atividade normal dentro da área automóvel”.

Sobre o tema da eletrificação do parque e do seu impacto no aftermarket, Luís Machado referiu que “existe alguma apreensão de como a eletrificação vai transformar o negócio de peças. Porém, estamos a assistir a uma APPização do automóvel”, em que essas APP poderão trazer outros serviços.

Filipe Bandeira, da AB Tyres, falou que a digitalização “para negócio dos pneus vai trazer algumas oportunidades. Carros mais pesados, como são os eletrificados, mais gasto de pneus existe. Por outro lado, no futuro o Smart Tyre vai ser tecnologicamente avançado, permitindo maior recolha de informação, o que tornará a manutenção preventiva mais forte. Acho que nos pneus todos saem beneficiados com a eletrificação”.

Outro dos assuntos foi a Mobilidade Descarbonizada. Um dos focos esteve nas peças verdes, mas também nos investimentos que têm que ser feitos na sustenbilidade.

A digitalização está a chegar cada vez mais ao aftermarket, com Isabel Basto, do Grupo Nors, a dizer que “trouxe muita consistência ao negócio, quando tudo é bem feito”.

Quanto a robotização do negócio aftermarket, Isabel Basto acha que está a acontecer, mas diz que estamos “num negócio muito relacional e muito técnico” e isso faz ainda a diferença.

Quanto aos novos modelos de negócio, Dário Afonso falou da importância de se mudar do vendedor transacional para o vendedor relacional, isto é, terá que haver uma mudança (e está a haver) entre quem vende apenas peças para alguém que quer vender parcerias.

Outros dos temas muito interessantes apresentados foi o da (falta) de produtividade das empresas. Dário Afonso deu alguns dados muito relevantes sobre o tema, enquanto Isabel Basto falou da importância da gestão e eficiência dos processos e dos métodos, bem como a necessidade de medir constantemente a atividade, como forma de aumentar a produtividade.

Muitos outros temas e assuntos importante foram abordados nesta painel e que daremos relevo nas nossas plataformas de Pós-Venda.