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Oficinas dos concessionários procuram recuperar mercado após o fim da garantia

25 Janeiro, 2024

Um dos painéis do Fórum do Retalho Automóvel, realizado hoje em Lisboa, com a organização da ACAP – Associação Automóvel de Portugal, abordou o tema “Evolução do Aftermarket. Impacto na Rentabilidade das Empresas”.

André Figueiredo, da Automóveis Mondego, começou por dizer que um dos grandes desafios está na procura do mercado de clientes que saem das oficinas dos concessionários após a garantia. “Onde está o mercado todo que não está nas oficinas dos concessionários?”, questionou André Figueiredo, acrescentando que “não nos podemos só preocupar com os desafios daqui a 5 ou 10 anos, temos que agir já e fazer com que o todo o parque posso ir às oficinas dos concessionários o que não acontece agora”.

Para Tomás Rocha, da Auto-Industrial, “nada vai mudar no pós-venda nos concessionários nos próximos anos”. Segundo este responsável a principal preocupação estará quando “o parque automóvel for 30 a 35% constituído por elétricos. Aí vai ser um problema para todos nós”. Dessa forma, diz Tomás Rocha, “a partir de 2035 temos que arranjar formas de rentabilizar os nossos espaços”.

No entender de Nuno Lopes, diretor de pós-venda da Stellantis, o desafio para as oficinas dos concessionários nos próximos cinco anos “será preparar as competências de todos os que estão nas nossas oficinas”. Nuno Lopes, diz ainda que vai ser difícil reter os técnicos nas concessões mas “temos que ter capacidade de reter os técnicos e recrutar talento especializado. Temos que atrair talento para o setor, que ainda tem o estigma do mecânico”.

Cada um destes três intervenientes neste painel considerou que a manutenção dos elétricos ainda não é relevante nas oficinas dos concessionários e que esse não é um assunto para os próximos anos.

Sobre o tema da digitalização, Tomás Rocha, da Auto-Industrial, diz que ela é “quase nula, pois ainda existe uma forma muito tradicional de receber os clientes da oficina”.

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