A Olipes atingiu um volume de negócios de 17,8 milhões de euros em 2021, o que representa um aumento de 10% face a 2020, prosseguindo dessa forma a sua estratégia de crescimento.

Na Península Ibérica, a Olipes vendeu um total de 5.287 toneladas de produtos em 2021, o que representa um aumento de 2% face às 5.198 toneladas que foram comercializadas em 2020. Da mesma forma, em 2021 o volume de produto vendido em Espanha e Portugal foi superado face a 2019, último ano antes da pandemia, quando foram distribuídas 4.987 toneladas.

No mercado de Espanha, a Olipes alcançou em 2021 uma notável quota de mercado de 13,6% entre os fabricantes independentes no setor dos óleos lubrificantes e refrigerantes. “O ano fiscal de 2021 teve duas faces. Por um lado, os números de vendas têm sido muito positivos, com um aumento de 10% em relação a 2020 e 13,1% em relação a 2019. Em grande parte, esses resultados foram alcançados graças às exportações, que representaram um pouco mais de 48% do suas vendas. E, por outro lado, os gastos derivados da exploração, com aumento exponencial dos custos de matéria-prima e transporte, que criaram uma erosão nas nossas margens”, afirma Fernando Díaz, CEO da Olipes.

A Olipes define-se como uma empresa de mercado carácter internacional. Nesse sentido, a evolução das suas exportações tem vindo a aumentar: em 2019, último ano antes da pandemia afetar a economia mundial, a empresa destinou 42% do seu volume total de negócios aos mercados internacionais, menos seis pontos percentuais do que em 2021.

Olhando para 2022, e depois de fechar o primeiro trimestre deste ano, Fernando Díaz explica: “A situação está longe de melhorar, traz-nos mais incerteza, com custos crescentes, escassez de matérias-primas e problemas de transporte causados ​​por sanções à Rússia. A preocupação do nosso setor já não é a que preço vender, mas sim garantir o abastecimento ao preço fixado em cada momento”. E conclui: “É agora que os líderes fazem a diferença e se destacam dos concorrentes. Na Olipes vamos ao trabalho num ano que ainda não sabemos afinal o que nos trará”.