Ver todas

Back

“Temos identificados vários investimentos que iremos fazer”, Carlos Jorge Gonçalves, Filourém

13 Janeiro, 2023

Num momento de evolução e crescimento da sua atividade, a Filourém teve uma no de 2022 positivo. Carlos Jorge Gonçalves, explica o que se passou o ano passado e o que perspetiva para o futuro.

Que ensinamentos se podem tirar de 2022, ao nível do Pós-venda em geral, para os próximos anos?
Honestamente, pareceu-nos um ano “tradicional”, num setor sempre dinâmico, com um ritmo de trabalho forte e que talvez tenhamos sentido que de alguma forma estávamos a voltar à normalidade depois de dois anos algo atípicos. Talvez a questão da guerra tenha influenciado em determinados aspetos, mas de uma forma global foi um ano positivo, intenso e de boas sensações.

Mesmo com a inflação e com as dificuldades no abastecimento de peças, qual o balanço que fazem da vossa atividade em 2022?
O balanço é positivo: continuamos a trilhar o nosso caminho, tivemos um aumento ao nível das vendas, aumentámos as nossas instalações e aproximámo-nos dos nossos clientes. Quanto à inflação, é uma condicionante transversal à maioria dos setores, à qual todos tiveram de se adaptar. A dificuldade no abastecimento de peças, algo habitual nos últimos tempos, já é um facto a que nos vínhamos adaptando nos últimos 2/3 anos e que numa boa parte dos fornecedores ainda não se verificam os valores de fornecimento de 2018, 2019… Portanto, mais que uma dificuldade ou defeito, é quase uma característica do nosso setor atualmente.

Qual foi o facto mais marcante da vossa empresa em 2022? Que reflexos esse fato terá na vossa atividade?
No ano que passou, talvez possamos destacar duas situações que marcaram o nosso quotidiano, mas com claras implicações positivas no nosso futuro: as parcerias que tivemos com muitos dos nossos clientes e o fortalecer dessas relações e também o facto de termos desenvolvido o nosso trabalho num ritmo sempre intenso, sem ter tido qualquer paragem na ampliação das nossas infraestruturas ou nas encomendas. Conseguimos conciliar os trabalhos, sem prejuízo de nenhuma das partes.

Quais são os cenários mais prováveis para 2023, que possam condicionar (positiva ou negativamente) a atividade pós-venda em Portugal?
Algo que já abordámos – a dificuldade de abastecimento – poderá ter alguma influência, bem como a alteração do parque automóvel, com evolução de novas tecnologias e respetivo crescimento da cota de veículos híbridos e elétricos… A questão da inflação, das taxas de juro e até uma possível crise financeira e/ou económica, tudo isto são aspetos a ter em conta e que podem criar algumas dificuldades; mas como diz a expressão, “podemos transformar dificuldades em oportunidades” e nisso, o nosso setor é um verdadeiro expert!

Quais são as perspetivas da vossa empresa para 2023? Vão haver novos investimentos?
Temos identificados vários investimentos que iremos fazer, mas mesmo que isso não estivesse já definido, a resposta seria sempre SIM; num setor tão dinâmico e competitivo como o nosso, quando estagnamos, é extremamente perigoso. Agora, esses investimentos terão que ser feitos com rigor e bom-senso e virão no sentido de continuarmos a crescer e evoluir diariamente. Isto traduz-se em expetativas otimistas, mas que tentamos sempre que sejam ponderadas e acima de tudo realistas com a nossa realidade e com o contexto atual.

 

 

PALAVRAS-CHAVE