A idade média dos Veículos em Fim de Vida desmantelados pela rede Valorcar aumentou, sendo agora de 20 anos. O Opel Corsa foi o modelo mais recebido.
Durante o ano de 2015 foram entregues nos centros de abate da Rede Valorcar um total de 49.091 Veículos em Fim de Vida (VFV), valor que representa um decréscimo de 4,1% face a 2014 motivado pelo cada vez maior número de operadores a atuarem neste sector dos resíduos.
No que diz respeito aos VFV recebidos, mantém-se a tendência de aumento da sua idade média, que é agora de 20 anos, o que reflete o envelhecimento do parque automóvel nacional. À semelhança dos anos anteriores, o Opel Corsa foi o modelo com mais unidades entregues para abate, atingindo cerca de 7,7% do volume total, seguido de perto pelo Renault Clio e pelo Ford Fiesta.
O ano de 2015 fica também marcado pelo melhor resultado de sempre ao nível do reaproveitamento dos materiais dos VFV, tendo-se atingido uma taxa de reutilização/reciclagem de 87,0% e de reutilização/valorização de 95,8% (peso médio de cada VFV que é reaproveitado). Desta forma, ultrapassaram-se largamente os objectivos de reutilização/reciclagem (85%) e de reutilização/valorização (95%) previstos na legislação comunitária para o período pós 2015.
Todos os VFV recebidos na Rede Valorcar são despoluídos e desmantelados, o que possibilita a reutilização de diversas peças (motores, portas, etc.) e a reciclagem de inúmeros materiais: os metais (que representam cerca de 75% de um VFV) são fundidos e utilizados, por exemplo, no fabrico de vigas para a construção civil; a borracha dos pneus serve para fazer pavimentos para parques infantis ou relvados sintéticos; os plásticos são transformados em vasos para plantas ou em mobiliário urbano, como bancos de jardim ou passadeiras de praia; os vidros são reaproveitados na indústria cerâmica.
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