A autoValverde inaugurou recentemente um novo espaço oficinal para dinamizar os serviços de chapa e pintura, mas não se limitou a ser apenas mais uma oficina colisão, apostando na digitalização dos processos.
Já vai longa a história da autoValverde, oficina que foi fundada no século passado pelo Pai dos atuais sócios-gerentes Nuno Rodrigues e José Carlos Rodrigues, o primeiro chapeiro de vocação e o segundo responsável técnico de manutenção da oficina. Desde 2015, que José Carlos Cerqueira, Engenheiro e Gestor Industrial de profissão, apoia o desenvolvimento desta oficina, primeiro na construção do que é hoje a oficina de manutenção (2016) e, muito recentemente, na nova oficina de colisão, mas mais importante que isso, ajudou na implementação de novos processos tendo em vista catapultar esta empresa para outros níveis de serviços, qualidade e diferenciação.
“O foco desta oficina esteve sempre na atenção ao cliente, numa relação muito personalizada que quase se pode caracterizar como familiar. Como estava no limite da sua capacidade, foi necessário mudar de instalações, o que aconteceu em 2016 ”, refere José Carlos Cerqueira. Com essas instalações rapidamente a atividade da empresa cresceu, nomeadamente nas áreas de manutenção, reparação e chapa, sendo que a repintura era subcontratada, numa altura em que o negócio da autoValverde passou a ser muito mais qualificado, dando-se enfase “à organização interna, mas focando-se também na receção e atendimento, passando de uma para duas pessoas, que tinham a responsabilidade de acompanhar o cliente em todos os momentos. Foi um momento em que se introduziu mais tecnologia no negócio na relação com o cliente e em que se criou a figura de Diretor Geral, cargo assumido por Nuno Rodrigues, que lhe permitiu pensar melhor o negócio e não correr ao lado do negócio”, explica José Carlos Cerqueira.
Extraindo do software de gestão (Activex) aquilo que ele poderia dar em termos de apoio ao negócio (criando por exemplo indicadores de produtividade, partilhando-os com toda a equipa) e com o empreendedorismo existente, a autoValverde passou também a ser oficina autorizada DSB-Mercedes Benz e ainda oficina oficial da Rede Petronas Workshop, mas o objetivo era ir mais além. O passo seguinte passou por evoluir ao nível dos serviços prestados, pelo que em 2019 decidiu-se que estava na altura de avançar com uma unidade de chapa e pintura, sendo o que o plano de negócios ficou pronto e aprovado assim que a pandemia começa!!! A decisão da empresa foi avançar na mesma, que culminou agora (a 2 de julho) com a inauguração desta nova unidade, localizada mesmo ao lado da oficina de mecânica.
“Queríamos que esta nova aposta incidisse em três pilares fundamentais: as pessoas, a tecnologia e a organização”, afirma José Carlos Cerqueira, explicando que “temos vindo a trabalhar muito em organização nos últimos 4 anos e muito temos ganho com isso a todos os níveis. A valorização das pessoas e dos profissionais são sempre um dos nossos focos com muita formação interna e externa e, por último, a tecnologia que nos permite catapultar a organização para outros níveis de serviço”.
Foi sobre estes pilares que nasceu o centro de colisão da autoValverde, num pavilhão construído de raiz com cerca de 1.000 m2, que dispõe de quatro áreas de preparação (duas equipadas com elevadores) e duas cabinas de pintura, uma delas que dá também para o serviço a camiões. O ex-libris do centro de colisão da autoValverde é o novo sistema Moonwalk, da PPG (tintas MaxMeyer), que economiza tempo de mão-de-obra, reduz os desperdícios, automatiza processos, maximiza a precisão e transforma a paint room num ambiente limpo e seguro. “Para além de muito fácil de usar, com esta tecnologia entramos numa nova era da repintura automóvel, fomentando a sustentabilidade ambiental”, refere José Carlos Cerqueira.
A modernidade deste centro de colisão é o seu ponto forte, sendo que as novas tecnologias estão presentes também ao nível da operação, com toda a operação de colisão informatizada. “O Paint Manager, software de gestão de cor, que está associada ao MoonWalk, está também integrado no nosso software de gestão Activex. Por sua vez todas as obras estão informatizadas, logo deste o momento em que o carro chega à autoValverde, o que garante um rastreamento total da operação, seja na mecânica seja na pintura”, explica o gestor da autoValverde, que faz questão de referir os diversos parceiros que teve em todo este processo, que foram (e são) a Activex, Coteq, Câmara Municipal de Viana do Castelo, Cetrus, entre outros. Para José Carlos Cerqueira, tal como na oficina de mecânica, também na nova oficina de colisão o foco “está na produtividade e nas condições de trabalho, pois desta forma podemos também captar os melhores profissionais. Assim, com a tecnologia, com a organização, com os sistemas de informação e com as pessoas, estão criadas as condições para alavancarmos um serviço de excelência”.
Desta forma, a autoValverde passa a ter condições para chegar também ao cliente empresarial, frotas, empresas e outros, mas “não queremos nunca esquecer o cliente particular que nos ajudou a chegar onde hoje estamos”, conclui José Carlos Cerqueira.
Neste momento trabalham 17 profissionais na AutoValverde, que para além das atividades de mecânica e repintura, desenvolve também uma estruturada atividade ligada ao setor de comércio de veículos usados.
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Artigo publicado na Revista Pós-Venda n.º 83 de agosto de 2022. Consulte aqui a edição.