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ARAN diz que Governo continua a discriminar empresas de pronto-socorro

6 Julho, 2022

A ARAN, mantendo a defesa dos seus associados e sobretudo das empresas que prestam a atividade de pronto-socorro, emitiu um comunicado em que diz que o Governo continua a discriminar este setor, desta feita no diz respeito ao mecanismo de Gasóleo Profissional Extraordinário (GPE).

Aqui fica o comunicado da ARAN:

A ARAN lamenta que, mais uma vez, o Governo discrimine as empresas que prestam serviços de pronto-socorro, as quais prestam serviços de assistência a veículos em estrada e caracterizam-se por serem de carácter prioritário e de relevante interesse público.

O Governo, através de uma nota do Gabinete do Exmo. Senhor Ministro das Finanças, anunciou a criação, para o setor dos transportes de mercadorias, de um mecanismo de Gasóleo Profissional Extraordinário (GPE), “através do qual serão reembolsados 17 cêntimos por litro, até um máximo de 8.500 litros consumidos no conjunto dos meses de julho e agosto”.

Estas empresas que também se inserem no setor dos transportes vêm, desde há muito, a apelar junto do Governo e das demais entidades competentes pela criação urgente de medidas de apoio específicas.

Na verdade, o principal custo de desenvolvimento destas empresas são os combustíveis para que os veículos possam circular e dar assistência a outras viaturas na via pública, porém, o Governo acaba por discriminar esta atividade que vem, desde há muito, a acusar enormes dificuldades para se manter.

A ARAN alerta para a urgência de criação de apoios, até porque, com o atual contexto de crise energética e de inflação, muitas empresas estão a encerrar e a por termo aos postos de trabalho o que colocará em causa a normal prestação dos serviços, especialmente na época balnear que se aproxima.

Nesse sentido e por ser incompreensível e inadmissível a discriminação das empresas deste setor de atividade, a ARAN enviou já comunicações ao Governo a solicitar respostas urgentes.

É de inteira justiça que estas empresas não continuem a ser penalizadas e discriminadas e que os cidadãos destinatários dos seus serviços possam contar a continuar a circular na via pública, com a segurança e confiança de que, perante uma eventualidade estará prontamente disponível um reboque para assistir e rebocar os seus veículos.

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