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CarGarantie diz que custo médio das reparações tem vindo a aumentar

28 Fevereiro, 2024

A análise mais recente, da distribuição de avarias, feita pela CarGarantie, demonstra que em 2023 uma reparação em garantia custou, em média, 657 euros. Os aumentos, não se limitam, no entanto, apenas ao custo médio das reparações.

A CarGarantie, empresa especializada em seguros e fidelização de clientes, presente em 19 países, levou a cabo uma nova análise da sua carteira, com respeito ao ano de 2023, para determinar o custo médio de reparação em garantia. Para tal,  foram avaliados cerca de um milhão de contratos de garantia para automóveis novos e de ocasião, de todas as marcas e modelos.

Segundo esta empresa de garantias, continua-se a observar uma tendência de aumento do custo, desde há vários anos: os custos de reparação ascenderam, em média, a cerca de 657 euros em 2023. Em 2022 já tinha havido um aumento dos preços que tinha ultrapassado, pela primeira vez, a marca dos 600 euros, alcançando um valor de 618 euros. No entanto, em 2023 verificou-se uma nova subida de quase 40 euros.

O motor continua a ser o componente mais caro

Tal como nos últimos anos, o motor mantém a posição de componente mais caro, tanto em automóveis novos, como de ocasião. No caso dos automóveis de ocasião, a percentagem dos montantes liquidados por reparações de motor aumentou em dois pontos percentuais, para 25,9% em comparação com o ano anterior (23,9%). No caso dos automóveis novos, o motor também lidera, com 20,4% (ano anterior 19,8%). No 2.º e no 3.º lugares, seguiram-se, em 2023, o sistema de combustível, incluindo o turbocompressor, com 17,6% em automóveis de ocasião (ano anterior 18,0%) e 17,1% em automóveis novos (ano anterior 18,9%) e o sistema elétrico com 13,4% em automóveis de ocasião (mesma percentagem que o ano anterior) e 14,7%  em automóveis novos (ano anterior 13,2%).

As avarias mais frequentes são as do sistema elétrico

Devido aos cada vez mais complexos sistemas elétricos e eletrónicos dos veículos, o sistema elétrico é o componente mais frequentemente afetado por avarias. Em 2023, representou 22,1% das avarias de automóveis de ocasião (ano anterior 21,3%) e  22,2% das de automóveis novos (ano anterior: 20,2%). Nos dois tipos de veículos, o sistema de combustível fica de novo em 2.º lugar: em veículos de ocasião é responsável por 17,7% das avarias (ano anterior 18,2%) e em veículos novos, por 15,1% (ano anterior 17,1%). Em terceiro lugar aparece o motor, com 14,0% das avarias em automóveis de ocasião (ano anterior 12,6%) e o sistema elétrico de conforto, no caso dos automóveis novos, com 14,2% (ano anterior 13,0%).

Os sinistros ocorrem um pouco mais tarde

Em 2023 as avarias verificaram-se, em média, um pouco mais tarde do que em 2023. Em automóveis de ocasião, 27,6% das avarias ocorreram durante os primeiros 5.000 km (29,2%, no ano anterior) e 21,2% apenas após mais de 25.000 km (ano anterior: 18,5%). Em dias, a ocorrência de avarias mostra um padrão idêntico: em 2023, 25,8% ocorreram apenas após mais de 360 dias, quando no ano anterior, foram apenas 24,0%.

Dr. Marcus Söldner, Diretor Executivo da CarGarantie:

“É evidente que existe uma tendência de aumento dos preços. Nos últimos cinco anos, as despesas de reparação já aumentaram em cerca de 100 euros. Contudo, o aumento de quase 40 euros em apenas um ano, é algo fora do comum. Esta situação deve-se a vários fatores: as crises internacionais encarecem as matérias-primas e as peças, levando ao aumento da inflação e à incerteza económica, o que se manifesta significativamente nos preços. Infelizmente, não se vislumbra, por enquanto, um fim próximo para estas crises e, provavelmente, iremos, portanto, continuar a assistir a estes aumentos. Assim, é importante que os concessionários assegurem uma proteção contra tais riscos financeiros. Nesta situação, os seguros de garantia e de custos de reparação da CarGarantie ajudam os concessionários a suavizar os custos de reparação e a aumentar, simultaneamente, a satisfação dos clientes, uma vez que também para os clientes se torna cada vez mais importante uma proteção contra a insegurança financeira em momentos de inflação e aumentos drásticos de preços.”

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