A Liqui Moly aumentou o volume de negócios em 20%, atingindo os 733 milhões de euros. No mercado ibérico o crescimento foi de 46,3%.
Eis que voltamos a assistir a um crescimento significativo da Liqui Moly. O fabricante alemão de óleos e aditivos aumentou o seu volume de negócios para 733 milhões de euros, o que representa um aumento de 20% em relação a 2020. “Isto é muito mais do que aquilo que esperávamos, tendo em conta este ano difícil”, afirma o diretor Ernst Prost, acrescentando de seguida: “Isto mostra que tudo é possível, apesar das circunstâncias adversas.”
A pandemia, a escassez de matérias-primas, as cadeias de fornecimento sob pressão: 2021 trouxe toda uma série de dificuldades com ele. “Não só para nós, como para todo o setor”, prossegue Ernst Prost. “Nestas circunstâncias, nota-se bem quem não é só um bom capitão quando está bom tempo, conseguindo levar o barco a bom porto apesar das tempestades que atravessa.”
No caso da Liqui Moly, isso funcionou bem: entre fevereiro e novembro, registou volumes de negócios recordes em cada mês. “Já não tínhamos uma série destas há dez anos e, na altura, não havia perturbações económicas no mundo”, diz Ernst Prost, que justifica também o sucesso com a fiabilidade da empresa. “Alguns concorrentes capitularam perante os problemas e deixaram de conseguir entregar mercadorias aos clientes. Estes clientes vieram então rapidamente ter connosco porque não desistimos e mantivemos a capacidade de entrega apesar de todas as dificuldades.”
Aliás, a Liqui Moly até conseguiu expandir as suas áreas de negócio. Por exemplo, na Alemanha e na Áustria, o negócio restruturado dos postos de abastecimento cresceu significativamente. Ao todo, o volume de negócios nestes dois países subiu 12%. Na Áustria, a empresa fundou uma filial em janeiro de 2022, para desenvolver ainda mais o seu posicionamento no mercado. Nas exportações, o aumento foi ainda maior, com 28%. Para este crescimento contribuíram especialmente os países onde a Liqui Moly está presente no mercado com filiais próprias. Segundo Ernst Prost, “com uma equipa própria e uma estratégia clara, é incrível o que se consegue.” Assim, o volume de negócios no mercado de exportação mais importante, os EUA, aumentou 50%, tendo inclusivamente duplicado em Itália.
Em 2021 a Liqui Moly Iberia voltou a bater todos os recordes de vendas. Os números preliminares do ano apontam para um crescimento de 46,3% face a 2020 na sucursal da casa-mãe, responsável pelos mercados português e espanhol. Analisando os resultados de 2021 face ao ano de 2019, o crescimento é de uns impressionantes 68,8%. “O nosso acelerador está sempre em carga máxima e, mesmo em anos desafiantes como os que têm atingido todo o mercado, conseguimos manter o nosso forte crescimento, com um ritmo de mais de 40% a cada ano nos últimos dois”, sublinha Matthias Bleicher, CEO da Liqui Moly Iberia.
Analisando a performance mensal, não houve um único mês em que a Liqui Moly Iberia não batesse recordes de vendas em relação aos mesmos meses dos últimos anos. Em alguns casos, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a subida é feita a três dígitos. “Este crescimento fez-se essencialmente pelo desenvolvimento de negócio nos nossos parceiros já existentes, onde ganhámos força como fornecedor global e onde deixámos também as sementes para que este trabalho dê cada vez mais frutos”, explica Matthias Bleicher, numa altura em que a Liqui Moly Iberia levou a cabo uma reorganização interna e está em fase de entrada de novos elementos para as equipas comerciais, de back-office, de marketing e de logística. “Temos de acompanhar o aumento das necessidades decorrentes do elevado crescimento para sustentar esta curva ascendente que não vai parar”, justifica o CEO da empresa, que desvenda já um início de ano promissor em termos de vendas.
“Não temos dúvidas de que a cada ano que passa os nossos parceiros confiam mais na marca e no conceito que temos para oferecer em forma de negócio com um apoio único no mercado, que estamos neste momento a melhorar e a profissionalizar ainda mais para dar respostas cada vez mais rápidas. Apostámos também muito em disponibilidade de stock para fornecimento imediato e numa política de preços completamente transparente com os nossos parceiros em tempos tão instáveis como os que vivemos”, conclui Matthias Bleicher.
“Há ainda muito potencial para nós em todo o mundo. Por isso, é que a internacionalização e a diversificação são extremamente importantes para nós. Se, em algum momento, vendemos menos óleo num determinado local, vendemos mais noutro local e é exatamente isso que precisamos”, afirma Ernst Prost. “Há dez anos, o nosso volume de negócios era de 343 milhões de euros. Quando, na altura, falamos de um objetivo de mil milhões de euros de volume de negócios, riram-se de nós”, recorda Ernst Prost. “Esse objetivo parece agora estar ao nosso alcance.”
Além do volume de negócios, também o número de colaboradores aumentou, para 1008, ou seja, mais 19 colaboradores do que no ano passado. “Conseguir, enquanto empresa produtora, criar novos postos de trabalho em plena crise é algo que eu acho ainda melhor do que qualquer aumento do volume de negócios”, sublinha Ernst Prost.