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Rebocadores em situação dramática, alerta a ARAN

8 Outubro, 2021

A ARAN (Associação Nacional do Ramo Automóvel), alerta em comunicado que os prestadores de serviços através de veículos de pronto-socorro, conhecidos como rebocadores vivem dias dramáticos.

Na verdade, os custos de desenvolvimento desta atividade vêm aumentando exponencialmente ao longo dos últimos anos, sendo que, de acordo com a informação que estes profissionais vão confidenciando à ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel, os preços pagos pelos serviços não têm sofrido qualquer atualização positiva por parte das empresas de assistência em viagem, falando-se mesmo em atualização, mas no sentido de baixar os preços dos serviços.

Como exemplo do aumento exponencial dos custos desta atividade, temos o preço dos combustíveis, que representam um peso de pelo menos 50% dos seus custos gerais, segundo estudos solicitados pela ARAN a uma entidade externa, os quais, como se sabe, têm vindo a aumentar em percentagens muitíssimo elevadas, sem que estas empresas tenham acesso a qualquer medida de alívio por parte do Governo ou que os preços sejam atualizados.

A ARAN vem desde há anos a identificar as dificuldades destes profissionais junto das entidades competentes, designadamente da entidade que representa as empresas de assistência em viagem, dos grupos parlamentares com assento na Assembleia da República e do Governo, a quem foram apresentadas já diversas propostas, relativas ao acesso, manutenção da atividade, bem como medidas fiscais para, pelo menos, acomodar um aumento tão elevado e tão nefasto dos preços dos combustíveis.

O quadro atual, em que segundo se sabe, a tendência é que os preços dos combustíveis continuem a aumentar, não pode manter-se, sob pena de levar ao encerramento de muitas empresas e à perda de muitos postos de trabalho, numa atividade que sendo privada, não deixa de constituir um relevante serviço público, não podendo o Governo e as empresas de assistência em viagem continuar a fazer de conta que o problema não existe.

A ARAN não deixará de insistir na resolução dos problemas desde há muito identificados e cuja resolução é mais do que urgente, é mesmo prioritária!

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