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Grupo Serca: Trabalho em equipa

18 Novembro, 2015

O Grupo Serca reuniu no Porto mais de 300 congressistas para partilhar experiências e conhecimentos sobre o negócio do aftermarket, sendo a primeira vez que os novos sócios participaram neste evento (Krautli, Soulima e Bragalis).

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Já não é a primeira vez que o Grupo Serca organiza em Portugal a sua conferência. A primeira vez foi em Lisboa, em 1997, evento que se repetiu agora em 2015, mas na cidade do Porto. Na sua 26ª edição, o Congresso do Grupo Serca tratou de assuntos internos, com a presença da maioria dos sócios espanhóis e dos três sócios portugueses (Krautli, Soulima e Bragalis), mas também foram anunciados alguns dos mais recentes projetos em que este importan- te grupo espanhol está envolvido.

A primeira apresentação foi de Augustin Garcia, Presidente do Grupo Serca, que começou precisamente por dizer que “o Grupo Serca está cada vez maior. O crescimento do grupo está acima da média, o que demonstra que a nossa filosofia está funcionar. Aliás, desde 2011 somos o único grupo (em Espanha) que tem crescido, por isso somos líderes em crescimento”.

No entender de Augustin Garcia este sucesso assenta em dois pilares fundamentais que são a “honestidade e o compromisso, e todos devemos trabalhar nesses valores, através de um reforço da nossa presença junto dos fornecedores e das oficinas. Queremos continuar a crescer, olhando para o futuro que nos espera”.

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NEXUS

O responsável de desenvolvimento internacional do Grupo Serca, Lluís Tarrés, fez uma grande apresentação sobre a empresa e o que esta está a desenvolver para os seus sócios (redes oficinais, plataformas web, intranet, APP, conceitos de gestão e marketing, formação, etc).

Porém, o grande destaque desta apresentação foi dado ao desenvolvimento “imparável” da Nexus (um assunto que a revista PÓS-VENDA destacou na sua primeira edição), do qual o Grupo Serca faz parte através do Grupo IDAP (International Distribution Aftermarket Parts).

O Grupo Nexus é uma aliança internacional de empresas líderes em distribuição de peças com alto valor corporativo e inovação. Criado em fevereiro de 2014, o Grupo Nexus passou de 9 para 46 membros diretos, dos quais 14 são acionistas, que agregam 281 grupos de distribuição independentes e 2.431 afiliados. A Nexus não é só um grupo europeu, estando presente em 4 continentes e, neste momento, em mais de 66 países. Até final de outubro a Neuxs trabalhava já com mais de 60 fornecedores homologados.

Para além dos conceitos oficinais que está já a desenvolver, e que também irão chegar a Portugal (Nexus Auto e Nexus Truck), a Nexus está também a desenvolver produtos de marca branca com a designação Drive+. Segundo Lluís Tarrés não se trata de um produto de preço, pois as peças serão adquiridas a fornecedores homologados. É intenção da Nexus que os produtos Drive+ ofereçam um solução de catálogo (com presença no TecDoc) e que ofereçam uma logística para pedidos pequenos.

Até final de 2015 estão disponíveis com a marca Drive+ discos, pastilhas de travão, filtros, motores de arranque e alternadores, rolamentos e elevadores de vidros. Para 2016 a Nexus quer lançar com a sua marca embraiagens, baterias, amortecedores, TPMS e bombas de água.

“NÃO QUEREMOS MAIS SÓCIOS EM PORTUGAL”

serca3Carmelo Pinto, Diretor-Geral do Grupo Serca falou à revista PÓS-VENDA sobre o envolvimento dos sócios portugueses nesta empresa espanhola. “Não queremos necessariamente ter mais sócios em Portugal. Krautli, Soulima e Bragalis são grandes empresas, têm as ideias muito claras, com conceitos distintos entre si, mas que têm bases muito sustentadas para crescer. Estamos muito contentes porque tem havido um excelente relacionamento com todos eles”, refere Carmelo Pinto, adiantando que “estamos orientados no crescimento deste três sócios e queremos apoiar esse crescimento, do que recorrer a mais sócios em Portugal”.

Explica o mesmo responsável que “vamos dar a todos os meios necessários para que cada um possa desenvolver os seus conceitos. Com a entrada na Nexus virão novas ferramentas e novos projetos, que juntamente com os sócios portugueses temos que ver quais é que nos interessam desenvolver”.
Sobre a Nexus, Carmelo Pinto diz que “tem um grande futuro. Em menos de dois anos chegar a um valor de 7 mil milhões de euros é brutal. Vamos estar muito próximos da Nexus, pois o potencial de crescimento é enorme”.

PRESENÇA PORTUGUESA

Os responsáveis dos três sócios portugueses do Grupo Serca (Krautli, Soulima e Bragalis), marcaram presença neste congresso. Sobre a relação com o Grupo Serca, José Pires, da Krautli, disse que “o nosso objetivo não é tanto a Serca mas sim a Nexus. Existem razões estratégicas no Grupo Krautli para nos juntarmos com um grupo internacional a um outro grupo internacional, tendo a opção recaído pela Nexus. Para estarmos na Nexus teríamos que o fazer através de um grupo internacional, daí a nossa associação à Serca”. O responsável da Krautli admite recorrer a ideias e conceitos (oficinais) destes grupos internacionais, mas refere que a ligação à Nexus “tem acima de tudo a ver com volumes e com as sinergias, o que nos permite uma relação mais próxima com os fornecedores e com os fabricantes”.

Olimpio Brito (Soulima) segue um pouco o mesmo conceito, dizendo que “olhamos sobretudo para a Nexus. Sabemos que o mercado está a mudar e da importância de estarmos com um grupo com esta dimensão de modo a aproveitar as sinergias existentes e o desenvolvimento de determinados conceitos em Portugal”.

Mais informações em www.serca.es

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