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“A nossa visão do futuro assenta em processos, serviços e ferramentas maioritariamente digitais”, Ricardo Mattos Coelho, Axalta

21 Janeiro, 2021
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A pandemia afetou o negócio da repintura automóvel na sua generalidade. Ricardo Mattos Coelho, Sales Supervisor at Axalta Coating Systems Portugal, fala para a PÓS-VENDA dos efeitos desta pandemia neste setor e aponta caminhos para uma “renovada” repintura automóvel.

Qual o impacto que esta crise pandémica teve no setor da repintura automóvel em Portugal?
Os impactos da pandemia no setor da Repintura Auto, como em todas as áreas da sociedade, são enormes e diversos.

Como esta realidade representa algo que as pessoas não conhecem na sua plenitude, isso faz com que alterem de forma significativa as suas ações e rotinas, o que em termos práticos representa uma redução de mobilidade, uma redução de kms percorridos, menos acidentes e logo menos reparações.

Embora as pessoas estejam mais disponíveis para a utilização de novas ferramentas e serviços digitalmente, sentimos que existe também algum receio na deslocação às oficinas.

Devido à quase paragem do Setor do Turismo, sente-se uma grande quebra nos recondicionamentos o que afeta bastante as oficinas que maioritariamente trabalhavam neste tipo de serviços.

Quais são os fatores / indicadores a ter em atenção na evolução futura do negócio da repintura automóvel?
Independentemente da crise pandémica, já estavam em curso diversos fatores com reflexos na Repintura Auto. Esta situação presente, deverá acelerar alguns desses fatores.

Em termos de gestão, a otimização de processos e a redução dos tempos de imobilização das viaturas terá cada vez mais importância para as diversas entidades envolvidas e pensamos também que as redes de reparadores consolidarão as suas estratégias no mercado.

Outro fator que também vai ser determinante é a evolução tecnológica dos veículos com todas as implicações que isso terá, quer nas oficinas, quer nas reparações.

Que medidas foram e estão a ser tomadas para se potenciarem as vendas neste momento, junto das oficinas de repintura?
Num momento tão difícil e delicado importa perceber as reais necessidades que o mercado tem, para assim podermos ajustar as nossas ações.

Introdução de novas ferramentas, agilização de processos de interação e comunicação e campanhas promocionais ajustadas, estão entre as ações realizadas.

A digitalização do negócio assume agora uma importância maior na relação com os vossos clientes? De que forma?
A Digitalização para a Axalta já era uma prioridade antes da crise pandémica. A nossa visão do futuro assenta em processos, serviços e ferramentas maioritariamente digitais.

Esta crise apenas veio acelerar a implementação de muitas ferramentas que a Axalta já previamente tinha desenvolvido e apresentado.

Entre as diversas ferramentas que disponibilizamos, destacamos:

  • Ferramentas de gestão digitais (cor, folhas de obra, gestão de stocks, encomendas)
  • Disponibilização de indicadores chave de desempenho em tempo real
  • Integrações BMS/DMS com o programa de cor
  • Acesso mais fácil a formação online e formação remota
  • Disponibilização de Vídeos com dicas e técnicas de aplicação nos sites das marcas e nos canais do Youtube das diversas marcas.
  • Consultadoria através de canais digitais
  • Axalta Connected Services – Assistência Técnica à distância

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