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ARAN alerta para risco de encerramento de empresas de pronto-socorro

18 Fevereiro, 2022

A Associação Nacional do Ramo Automóvel alerta novamente para as consequências do aumento dos custos gerais das empresas de pronto-socorro, em particular dos combustíveis e da mão de obra.

A ARAN lembra que estas circunstâncias asfixiantes colocam em causa a sua sobrevivência. “O aumento descontrolado dos custos gerais destas empresas, em particular dos combustíveis e da mão de obra, torna impossível a manutenção da atividade e dos postos de trabalho. É importante reforçar que estas empresas são fundamentais para o bom funcionamento e desobstrução das vias de circulação. A remoção de viaturas avariadas e acidentadas na via pública garante a segurança rodoviária de pessoas e de bens”, indica a ARAN em comunicado.

Ao Governo, a ARAN, pede a adoção de medidas atenuem de forma efetiva os graves prejuízos causados, nomeadamente a introdução de uma atualização obrigatória dos preços dos serviços indexado ao aumento preços dos combustíveis.

“É também fundamental que as seguradoras e assistências em viagem, a quem são prestados a maioria dos serviços, sejam sensíveis às notórias dificuldades destas empresas. A ARAN apela a que a respetiva posição de mercado não seja refúgio para não procedem à atualização dos preços. Aguardamos a entrada em funções do Governo para de imediato solicitar com carácter de urgência uma reunião com o Senhor Primeiro-Ministro. É insustentável a manutenção do quadro atual, sendo prioritário que o Governo cumpra com as suas funções de regulação e que as empresas de assistência em viagem acompanhem a evolução do custo dos serviços. As empresas de pronto-socorro desempenham um serviço de interesse público, muitas delas encontram-se entre a “espada e a parede” em risco iminente de encerramento com prejuízo para economia nacional e segurança rodoviária”.

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