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Perigest: Serviço especializado

24 Agosto, 2020
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A Perigest é especialista no serviço de averiguação de sinistros, tanto para ligeiros como para pesados, prestando serviços a seguradoras nacionais e internacionais, assim como a clientes particulares.

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

Em atividade há quase 13 anos, a Perigest tem o seu core business na área de transportes de mercadorias e demais áreas do mercado segurador, focando-se também no serviço de averiguação de sinistros para veículos ligeiros e pesados.

A empresa trabalha atualmente para o mercado segurador, na área em questão,
mas efetua também serviços particulares de averiguação de sinistros, num tipo de
peritagem muito especializada. “Isto é feito a pedido do cliente, em situações em que
não existe acordo prévio entre as partes envolvidas, ou até, por exemplo, em situações relacionadas com ausência de seguro ou avarias mecânicas nas viaturas, que conduzem a acidentes. Nesse tipo de casos, fazemos uma averiguação e análise pormenorizada ao sinistro”, indica André Francisco, Diretor da Perigest, que adianta que a relação da empresa com as seguradoras é um ponto a assinalar: “Primamos sempre por uma relação cordial, independentemente da entidade que nos encontramos a representar. Entendemos que, de forma alguma, o perito deve ser um elo desagregante.

O nosso papel é reunir informação e dar o máximo de dados ao cliente, seguradora ou não, que lhe permita analisar a situação e decidir. Nunca incumbimos nenhum perito a pronunciar-se sobre o que a seguradora deve ou não pagar. Apenas definimos origem, responsabilidades, apuramos prejuízos e definimos valores a indemnizar, tendo em mente não causar ainda mais transtorno do que aquele que já existe”, explica o responsável”.

A equipa de peritos é composta por funcionários da empresa e também de prestadores de serviços. “A formação é crucial, para se trabalhar com os programas de orçamentação. Os requisitos para os peritos integrarem a nossa equipa são a existência de um mínimo de experiência na área do trânsito, e que haja formação específica na área da peritagem e averiguação”. E dá um exemplo: “se tivermos um perito que está inscrito na Câmara Nacional de Peritos Reguladores há já alguns anos e outro que não está, provavelmente daremos preferência a quem já fez a formação”.

FUTURO
André Francisco é da opinião que, apesar dos avanços da tecnologia, a peritagem terá de ser sempre feita por um técnico de sinistros. “Tem de ser alguém com formação e experiência na área, a analisar os dados fornecidos, como as fotografias, os documentos e o próprio diálogo com os intervenientes, por forma a ser conhecedor do relato do acontecimento. A teleperitagem pode ser viável, numa situação de um simples para-choques partido, por exemplo, mas não acredito que numa situação de sinistros mais graves aconteça, porque estas situações requeremsempre uma análise presencial.

O perito tradicional nunca vai acabar. Pode não ser na peritagem em si, mas há sempre a questão da averiguação, devido à fraude. Um perito que vá fazer, por exemplo, a peritagem automóvel ao local de trabalho do cliente, não tem a possibilidade de ver quais os componente afetados, sendo necessária muitas vezes a autorização de desmontagem do veículo, para que os danos na viatura sejam apurados de forma mais fidedigna”.

SOFTWARE
O Audatex e o GT Motive Estimate são os dois tipos de software utilizados pelos profissionais da Perigest. A empresa defende que o perito não deve entrar em detalhes relativamente a tempos de mão-de-obra. “O perito não é um mecânico. Estes programas permitem calcular, mas será viável esse cálculo? E por isso uma boa relação com a oficina melhora tudo.

As seguradoras entendem que o controlo dado pelos programas de orçamentação permite reduzir custos, o que é verdade, mas uma peritagem totalmente afastada da oficina pode causar situações que não foram analisadas fisicamente. Ao indicarem os valores exatos na orçamentação, este tipo de software permite evitar que considerem valores de componentes que não tenham sido danificados pelo sinistro, o que permite um primeiro combate à fraude, que é cada vez mais comum e cada vez mais especializada. E, por isso, uma peritagem que não seja presencial,poderá dar sempre azo a estas situações”.

André Francisco
DIRETOR

Que tipo de formação disponibiliza a Perigest?
“Consideramos que a formação é diária, porque não há dois processos iguais. Qualquer um dos nossos peritos é também um técnico, e é conhecedor profundo das condições gerais e particulares de uma apólice. A abrangência de conhecimentos é enorme. A formação que fazemos incide muito sobre a interpretação e análise da apólice: na forma como deve ser regularizado e como deve ser enquadrado um sinistro, e outras questões relacionadas”. E acrescenta: “Temos também formação nas áreas associadas ao software, à realização dos trabalhos, e por exemplo, quando fazemos peritagens, surgem sempre novas dúvidas. A profissão exige um grande conhecimeto de conteúdos diferenciados, por isso, estamos em constante formação e ao mesmo tempo, dentro da nossa empresa, possuímos vários departamentos de acordo com os diversos tipos de peritagens e ramos”.

Qual a maior dificuldade da profissão de perito?
“O facto de a profissão não estar regulamentada é o grande problema, porque faria com que o perito e a peritagem fossem vistos com outros olhos. Havendo regulamentação, iriam surgir também normas e penalizações, o que seria bom para que a profissão e a especialização evoluíssem. Ser perito automóvel não é só perceber de carros: a elaboração de um bom relatório, um contacto cordial, a fotografia, a orçamentação, o saber enviar um email de forma correta, tudo isso faz um perito. E a regulamentação poderia levar a que se fizessem, por exemplo, pósgraduações, que incluísse análise de apólices, enquadramentos, fotografia, entre outros temas. Se a regulamentação evoluísse, todos teríamos melhores resultados”.

Perigest
Queluz
André Francisco
219 582 536 / 224 834 092
lisboa@perigest.pt
www.perigest.pt

Artigo publicado na Revista Pós-Venda Pesados n.º 20 de fevereiro/março de 2019. Consulte aqui a edição.

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