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ANECRA (re)começou a falar de usados

8 Novembro, 2019

O primeiro dia da Convenção da Anecra, que teve hoje lugar em Lisboa, na FIL (Junqueira), começou com uma novidade paralela ao evento, que foi o Encontro Especializado do Comércio de Usados.

Foi sob o desígnio dos veículos usados, que a ANECRA voltou a organizar um evento dedicado aos veículos usados, através do Encontro Especializado do Comércio de Usados.

Ao longo de três horas, diversos oradores e diversos painéis de especialistas, debaterem o futuro do setor dos veículos usados e os desafios que existem.

Num setor que representa muito mais que o negócio de veículos novos, destaque para a apresentação de Pedro Nuno Ferreira, do BNP Parisbas, que lançou uma série de novos desafios aos empresários, dizendo que se terá que apostar em novas formas de financiamento e de seguros (durações mais curtas, por exemplo), apostar em produtos fidelizadores, potenciar o CRM, promover o renting de seminovos, desenvolver uma política de mobilidade com base no stock de usados e investir em novas tecnologias de reparação ligadas ao pós-venda.

A Convenção da ANECRA, já da parte da tarde, começou com a intervenção de João Torres, Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, destacando-se logo de seguida a intervenção de João Ricardo Moreira, da NOS Comunicações, que falou da importância da economia digital na economia real. Nesta intervenção foi referido a importância que a tecnologia 5G vai ter na disrupção da mobilidade, pois será a entrada desta tecnologia que vai verdadeiramente acelerar o processo de como nos vamos mover num futuro próximo. O administrador da NOS referiu ainda que hoje em dia já não se pode dizer que o digital é um mundo à parte, que é um mundo estranho, que é para os outros e que é para a amanhã, pois todos já fazemos parte dele atualmente.

Num derradeiro painel, falou-se do comércio automóvel e do seu futuro, onde ficou mais uma vez evidente que o futuro é desconhecido para todos, tanto mais que as opiniões sobre o mesmo não são coincidentes. Todos sabem que será diferente, todos sabem que o cliente vai continuar a precisar de automóvel, todos sabem que haverá maior pressão legislativa e ambiental, mas existe de facto uma grande incerteza.

Ao nível das vendas de peças online foi referido que é um mercado tem uma realidade crescente, sobretudo nas peças de aftermarket, esperando-se que num futuro a curto prazo, muitos dos grandes operadores internacionais (do online) possam entrar cada vez mais em força em Portugal.

 

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